Abandonou a concentração da equipa pela qual jogava no dia 20 de agosto e viajou para Bolonha para se encontrar com a ex-namorada. Quando ela chegou a casa tê-la-á atacado e espancado até à morte com um martelo e um taco de basebol. Giovanni Padovani, jogador italiano do Sancataldese, foi detido por suspeitas do homicídio da ex-namorada, Alessandra Matteuzzi, e encontra-se agora sob custódia a aguardar julgamento, segundo o jornal The Sun.
O amor entre o futebolista de 27 anos e a mulher de 56 durou cerca de um ano, mas o casal passava a maior parte do tempo separado porque ela morava em Bolonha e ele em Sicília. Nos breves momentos em que se encontravam, a convivência não era a melhor. Stefania, a irmã da vítima, declarou que Giovanni Padovani chegou a “partir pratos”, “sabotar o carro” e “tentar invadir” a casa de Alessandra.
Depois de o casal se ter separado, a mulher denunciou o ex-namorado em julho por perseguição porque o jogador italiano lhe ligava e enviava mensagens a toda a hora — mas, nessa altura, não havia relatos de violência física. À imprensa italiana, vizinhos da vítima disseram que Alessandra tinha medo do futebolista e que lhes pediu para que não abrissem a porta a Giovanni, caso ele tentasse entrar no prédio.
O jogador tinha ficado proibido de se aproximar da ex-namorada durante várias semanas, mas esta semana, Giovanni Padovani terá ameaçado, empurrado e agredido até à morte a ex-namorada, detalha o jornal italiano Corriere del Mezzogiorno. Stefania conta que estava ao telemóvel com a irmã quando ouviu gritos como “não Giovanni, não, por favor, socorro”. A mulher, que mora a 30 quilómetros de Alessandra, chamou a polícia italiana que terá chegado “imediatamente”.
Quando as autoridades chegaram ao local, o suspeito ainda lá estava e Alessandra Matteuzzi ainda estava consciente, mas acabou por morrer pouco depois de ter sido transportada para o hospital.
A reação do Sancataldese e do advogado do clube
O clube pelo qual Giovanni Padovani alinhava condenou, segundo a imprensa italiana, “toda a violência” e disse não encontrar “palavras para comentar” o sucedido. “O que sentimos agora é choque e consternação”, explicou o Sancataldese, que revelou que o futebolista “estava fora do plantel” desde 20 de agosto devido “ao seu afastamento injustificado”.
O advogado do clube, Salvatore Pirrello, disse que o jogador tinha “um comportamento normal” nos dias em que esteve com os colegas no hotel onde a equipa estava concentrada, mas parecia “um pouco solitário” e que tinha problemas.
Certamente ninguém poderia esperar fatos semelhantes. A notícia chocou-nos”, disse Salvatore Pirrello.