O ex-Presidente dos Estados Unidos Donald Trump reivindicou esta segunda-feira que seja declarado vencedor das eleições de 2020, nas quais perdeu para Joe Biden, ou, caso contrário, que se agendam novas eleições, dizendo que as anteriores foram comprometidas pelo FBI.
“Agora acontece que, de forma conclusiva, o FBI enterrou a história do computador de Hunter Biden antes das eleições, sabendo que, se não o fizesse, Trump teria vencido facilmente as eleições presidenciais de 2022“, escreveu o antigo chefe de Estado norte-americano na sua rede social.
Isso, na sua opinião, é uma “fraude” e uma “interferência eleitoral” em níveis “nunca antes vistos” nos Estados Unidos.
No centro da polémica está o computador que alegadamente pertenceu ao segundo filho do atual Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, esquecido num centro de reparações em Delaware, e vários dados privados sobre os negócios e a vida de Hunter Biden.
A imprensa publicou em 2020, entre outras revelações, que este último facilitou um suposto encontro entre Joe Biden, quando era vice-presidente de Barack Obama (2009/2017), e Vadym Pozharsky, conselheiro da empresa ucraniana Burisma, na qual o seu filho foi membro do conselho de administração.
O senador republicano Ron Johnson tornou público na semana passada que funcionários do FBI pediram aos agentes da agência para não investigarem esse computador durante meses, alegadamente, para não influenciar o resultado das últimas eleições presidenciais.
As informações que o Departamento de Justiça divulgou até agora mostram que Trump e a sua equipa podem estar a ser investigados por três crimes: obstrução de justiça, destruição de documentos e violação da lei de espionagem, que acarreta penas de prisão.