Há 21 anos o mundo assistia em direto ao ataque à segunda torre, do World Trade Center, depois de um primeiro avião ter embatido na primeira torre. Mais de duas décadas volvidas e o Presidente norte-americano volta publicamente a afirmar o desígnio em “nunca esquecer” as milhares de vidas que se perderam nesse dia. Mais além, Joe Biden reafirmou o “compromisso de impedir outro ataque aos Estados Unidos.”

Com os minutos das 8h46 e das 9h03 a serem passados em silêncio, para assinalar a hora a que o primeiro avião bateu na torre norte e o voo 175 terminou a viagem na torre sul, os familiares das vítimas dos ataques trouxeram as molduras com as fotografias de quem perdeu a vida para a 20.ª cerimónia em memória dos atentados.

“Nunca esqueceremos, nunca desistiremos […]. O nosso compromisso de impedir outro ataque aos Estados Unidos não tem fim”, garantiu Joe Biden que, na cerimónia, esteve acompanhado por familiares dos elementos de socorro que estiveram no Pentágono no dia 11 de setembro de 2001. “Temos [para com eles] uma dívida incrível”, vincou o Presidente.

“Eu sei que para todos vós que perderam alguém 21 anos são uma vida inteira e, ao mesmo tempo, pouco tempo. É bom lembrar, as memórias ajudam a sarar”, disse o Presidente norte-americano que, este domingo, teve vários dos membros do seu governo distribuídos pelos locais de homenagem às vítimas: Shanksville, Pentágono e Manhattan.

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Citando a célebre frase de Isabel II, de que “o luto é o preço a pagar pelo amor”, Joe Biden prestou dupla homenagem: aos mortos dos ataques terroristas e à Rainha Isabel II, que morreu há três dias.

A cerimónia acontece um ano depois do final da retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão, ordenada por Joe Biden e já dois meses depois de os EUA terem anunciado a morte Ayman al-Zawahri, líder da Al-Qaeda que ajudou a planear os ataques.

Ayman al-Zawahiri. O número 2 da Al-Qaeda tido como “cérebro” dos ataques do 11 de Setembro