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Depois de anúncio de Putin sobre mobilização adicional, mais de 1300 manifestantes foram detidos na Rússia

Este artigo tem mais de 1 ano

Putin anunciou uma mobilização adicional, russos não gostaram e saíram para as ruas a manifestar-se. Há mais de 1300 de detidos nas últimas horas, mas contestação continua nas ruas.

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Há várias horas que o número de pessoas detidas em diversas cidades da Rússia por alegadamente participarem em protestos contra a mobilização de reservistas esta quarta-feira anunciada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, está a ser revisto em crescendo. A organização de defesa dos direitos civis OVD-Info iniciou já a sua própria contabilização das manifestações e confirmou 1386 detenções.

Em plataformas como o Telegram, Twitter e Youtube, há vários utilizadores a divulgar imagens e vídeos dos protestos onde se veem também os manifestantes detidos a serem encaminhados para autocarros ou para carros das autoridades russas. O SOTA Vision, um meio de comunicação independente russo, tem relatado no canal do Telegram os desenvolvimentos das últimas horas e acrescenta que entre os detidos está um dos jornalistas do canal.

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As manifestações foram organizadas pelo grupo Vesna, um movimento de jovens russos pela liberdade de expressão. “Milhares de russos, os nossos pais, irmãos e maridos, vão servir de alimento para a máquina da guerra. Para que é que as nossas mães e filhos vão chorar a sua morte?”, pode ler-se no comunicado de apelo ao protesto.

O ministério público de Moscovo já avisou que a participação em tais manifestações ou a mera difusão das respetivas convocatórias poderá constituir crime, com pena de prisão até 15 anos, depois de terem sido publicados na internet os primeiros apelos para protestar contra o envio de militares na reserva em idade de combate para a guerra na Ucrânia.

Segundo o ministério público, a convocação dessas manifestações não foi coordenada com as autoridades pertinentes, que devem autorizar qualquer ação desse tipo. As autoridades russas não permitem qualquer concentração contrária às diretrizes do Governo.

O decreto de Putin estipulou que o número de pessoas convocadas para o serviço militar ativo seria determinado pelo Ministério da Defesa, e o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, disse numa entrevista televisiva que 300.000 reservistas com experiência relevante de combate e serviço serão inicialmente mobilizados. Trata-se da primeira mobilização forçada de homens na Rússia desde a Segunda Guerra Mundial.

Além da convocação de protestos, a Rússia tem também assistido a um acentuado êxodo de cidadãos desde que Putin ordenou que o exército invadisse a Ucrânia, há quase sete meses.

No discurso que proferiu ao país, em que anunciou uma mobilização parcial dos reservistas, o Presidente russo também fez uma ameaça nuclear velada aos inimigos russos do Ocidente.

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