As coincidências entre ambos poderiam ficar-se pelo nome, mas não é isso que se passa quando analisamos em pormenor a performance de um e de outro. Ágeis, rápidos, possantes, vigorosos e determinados, estes dois jaguares revelam-se espécies congéneres e que vale a pena observar – e conservar.
De nome científico Panthera onca onca, o jaguar é o maior felino do continente americano, podendo atingir 1,70 metros de comprimento e um metro de altura. A sua força (o peso pode chegar aos 136 quilos) é reconhecida desde tempos imemoriais, ao ponto de o jaguar ter sido adorado como uma espécie de deus em muitas culturas antigas da América do Sul, encontrando-se representado na arte e arqueologia de diversas civilizações pré-colombianas, como entre os astecas, por exemplo.
Além disso, estamos a falar de um animal muito veloz (capaz de atingir os 80 quilómetros por hora), cuja anatomia favorece a sua agilidade e aerodinâmica, ajudando-o a destacar-se como exímio predador. A sua excelência como caçador é de tal ordem que o jaguar é considerado o único felino capaz de matar as suas presas (incluindo cobras, jacarés e gado bovino, entre muitas outras) apenas com uma forte mordedura no crânio. Para tal, muito contribui a sua capacidade de armar emboscadas como poucos e o domínio do tempo certo para atacar com velocidade.
Jaguar I-PACE: a selva chegou à estrada
Desenvoltura, rapidez e imponência são também características que encontramos se olharmos com atenção para o Jaguar I-PACE, o primeiro veículo 100% elétrico da marca, que faz a combinação perfeita entre o ADN da Jaguar, a tecnologia FIA Formula E Racing e o design britânico contemporâneo. Elegante e aerodinâmico, este SUV de alta performance consegue o que poderia parecer impossível: manter o espírito desportivo da Jaguar, reforçar os acabamentos artesanais sofisticados que caracterizam a marca, e ainda inovar, desafiando as convenções dos veículos elétricos. Como consequência desta tríade alcançada, o Jaguar I-PACE venceu, em 2019, os prémios World Car of the Year, World Car Design of the Year e World Green Car.
De salientar que a performance totalmente elétrica deste modelo é assegurada por dois motores elétricos síncronos de íman permanente com uma bateria de 90 kWh, capaz de atingir uma autonomia de até 470 km com um único carregamento (ou até 127 Km com 15 minutos de carregamento rápido). Além disso, os verdadeiros entusiastas da condução arrojada encontram também aqui a energia e versatilidade típicas de um veículo desportivo equipado com motor convencional, ao permitir uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em apenas 4,8 segundos. Por outro lado, o Jaguar I-PACE vem ainda equipado com o sistema de informação e entretenimento Pivi Pro1, que disponibiliza toda a informação e entretenimento relevantes, sendo inspirado nos sistemas operativos dos smartphones, o que o torna muito intuitivo e de fácil utilização durante a viagem.
Jaguar - o guardião da floresta
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Considerado como o guardião da floresta em diversas lendas antigas, o jaguar é ainda visto como o responsável pela renovação e transformação da vida na selva, tendo o poder de purificar e iluminar. Frequentemente confundido com o leopardo, que vive na África e Ásia, a principal característica diferenciadora reside nas manchas da pelagem, que são mais complexas no jaguar e habitualmente incluem um ponto no centro. Ainda assim, não é incomum encontrar jaguares melânicos, o que significa que exibem um pelo totalmente negro.
O jaguar é muito territorial, tem hábitos noturnos e vive como adulto solitário. Trepa com facilidade e até nada com desenvoltura, chegando a pescar para se alimentar, ao contrário de outros felinos. Quanto ao modo de reprodução, tende a juntar-se ao sexo oposto apenas para acasalar, ficando a fêmea com a tarefa de proteger as crias (ninhadas de uma a quatro), o que faz de forma feroz, inclusive em relação ao macho progenitor. Cabe à fêmea ensinar aos filhotes, durante os cerca de dois anos que estes permanecem na sua companhia, todas as técnicas de caça de que irão necessitar mais tarde para sobreviver sozinhos.
Combater a desflorestação e os ataques furtivos por parte do ser humano é absolutamente fundamental para garantir a preservação desta espécie, pois só mantendo o ecossistema equilibrado, protegido e sustentável será possível assegurar a sua sobrevivência.
Inovação e sustentabilidade
Apesar da sua imponência e potencial de ataque, a verdade é que o felino jaguar só muito raramente é perigoso para o ser humano (a não ser, claro, que em causa esteja a proteção das suas crias). Na verdade, o comportamento mais comum até é de fuga face à presença humana. Porém, à medida que o seu habitat natural tem vindo a ser invadido e destruído devido à desflorestação, e as presas que habitualmente lhe servem de alimento vão desaparecendo, o jaguar tende a aproximar-se do homem, mas apenas em busca de comida. É neste contexto que acaba por ser visto como ameaça, já que se aproxima de rebanhos para se alimentar, o que o coloca na mira de proprietários rurais. É este, aliás, o principal motivo por que esta espécie começa a estar ameaçada, estando mesmo incluída na Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção. De realçar que, no seu habitat natural, o jaguar vive, em média, entre 12 e 15 anos.
Se o “grande gato” jaguar merece toda a atenção na sua preservação enquanto espécie, já o seu correspondente nas estradas, o Jaguar I-PACE, reúne todas as garantias de sustentabilidade ambiental que um veículo da sua gama pode oferecer, contribuindo para a redução de poluição atmosférica, nomeadamente através das zero emissões de escape asseguradas, e ainda do silêncio que garante, mesmo na aceleração. De forma inovadora, o Jaguar I-PACE é, pois, um verdadeiro veículo sustentável, concebido a pensar nos condutores que não querem abdicar da adrenalina e da energia de uma condução ágil e impetuosa, inspirada no guardião da floresta.