A publicação deste direito de resposta e retificação de Miguel Ferreira da Silva ao artigo “Um calendário fechado, um ataque que veio do passado e 13 horas de discussão sem diferenças programáticas” é efetuada ao abrigo dos artigos 24.º a 26.º da Lei de Imprensa.
“Ex.mo Sr. Diretor do Observador,
Eu, Miguel Jesus Neves Ferreira da Silva, venho por este meio, ao abrigo do disposto nos artigos 24.º a 26.º da Lei n.º 2/99, de 13 de janeiro (com as alterações subsequentes e na versão atual), e a propósito de texto publicado logo no início desta manhã com o título “Um calendário fechado, um ataque que veio do passado e 13 horas de discurso sem diferenças programáticas”, submeter texto de direito de resposta, constante da secção seguinte, devidamente individualizada:
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Pela terceira vez o Observador publica factos inverídicos ou injuriosos sobre mim. Seguro de que a instrumentalização dos media instrumentalizando-a numa “verdade oficial” de interesses instalados é um risco para a democracia, aqui deixo resposta factual:
Sobre a data limite para participar na Convenção, Observador diz que: “Havia uma proposta para 20 dias e outra para 10 e Miguel Rangel, secretário-geral (…) comprometeu-se com uma data intermédia: 15 dias (o que acabou por vencer até com a concordância do último proponente). O presidente fundador do partido não terá gostado do desfecho e (…), dirigiu-se a Miguel Rangel de forma “desagradável”, o que levou a maior parte dos presentes a prosseguirem sem resposta ao fundador do partido. A proposta acabou aprovada e os membros têm de se inscrever com 15 dias de antecedência.”
Esta notícia é mentira e desprimorosa para a minha consistente defesa do partido. De facto o que se passou foi:
- A proposta inicial impedia inscrições 20 dias antes da Convenção. Na proposta alternativa era 10 dias.
- Miguel Rangel alegou que “não conseguia” organizar a Convenção com inscrições a 10 dias.
- Alertei que 20 dias era insustentável: calhava a 1 de janeiro, e desmentia os argumentos de João Cotrim há um ano sobre marcação das legislativas. Ofereci-me para encontrar soluções logísticas.
- João Cotrim interrompeu-me com expressões desprimorosas, habitualmente usadas com gado para o parar.
- Fiz notar o dever de correção e respeito para com os conselheiros, tal como a IL faz ao Primeiro-ministro sobre intervenções na AR.
- Só após a minha intervenção, o secretário-geral recuou e aceitou outra proposta, intermédia, de 15 dias, que consensualizamos.
A IL mantém o respeito pelo pluralismo, mesmo quando tentam demonizar qualquer diferença vilipendiando-a na Comunicação Social. É um caminho longo mas vamos tornar Portugal mais liberal.
Lisboa, 07 de novembro de 2022,
Miguel Ferreira da Silva”