Nasceu em 2003, foi demolido em 2015, começou a ser reconstruido em 2016, foi inaugurado de novo em dezembro de 2020. O Estádio Ahmad bin Ali Al Thani, emir do Qatar entre 1960 e 1972, tem menos de duas décadas mas mais história do que quase todos aqueles que estarão neste Mundial do Qatar, com uma particularidade que faz diferença a nível de sustentabilidade e futuro a médio/longo prazo: na reconstrução do recinto, que passou de 21.282 para 44.740 espectadores (um pouco mais reduzido na fase final), mais de 80% dos destroços do antigo estádio foram reaproveitados com as árvores recolocadas à volta.
That glow from Ahmad Bin Ali Stadium ✨ #Qatar2022 pic.twitter.com/LfVBq53gyF
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Habitual casa do Al-Rayyan SC, que dá o mote para as cores vermelhas e pretas nas cadeiras das bancadas, o Ahmad bin Ali Al Thani encontra-se localizado em Al-Rayyan, considerada a porta de entrada do deserto e com uma ligação de ferrovia a partir da cidade, e reflete essa mesma influência na fachada com a réplica de dunas entre a importância da família, a beleza do deserto e o comércio local tradicional.
Quando terminar o Mundial, o estádio voltará a estar com uma lotação de 21.000 espectadores, tendo no seu interior o centro comercial The Mall of Qatar que será reforçado depois por outras infraestruturas.
Ahmad Bin Ali Stadium ????
The opening game for this venue will be USA vs Wales on November 21st. Ahmad Bin Ali’s 40k capacity stadium will host one Round of 16 matchup and Canada’s opening match against Belgium! (Sponsored by @qatarairways) pic.twitter.com/UCtA4eb84y
— FOX Soccer (@FOXSoccer) November 16, 2022
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