O tenista sérvio Novak Djokovic garantiu este sábado pela oitava vez a presença na final das ATP Finals, ao derrotar o norte-americano Taylor Fritz, em dois sets, em Turim, em Itália. Num pouco comum oitavo lugar do ranking, Djokovic impôs-se a Fritz, nono e que se estreava neste torneio, por 7-6 (7-5) e 7-6 (8-6), em uma hora e 55 minutos.
Depois de ter caído nas meias-finais nas duas últimas temporadas, Djokovic garantiu o regresso à final do torneio de fim de temporada do circuito ATP, que junta os oito melhores jogadores do ano.
No primeiro parcial, Djokovic conseguiu um break ao quinto jogo, mas viu o norte-americano responder da mesma forma logo de seguida, com o set a ser decidido no tie-break, favorável ao sérvio. Fritz não se atemorizou com a derrota no primeiro set e entrou no segundo a quebrar o serviço a Djokovic. Contudo, quando servia para fechar o parcial, cometeu dois erros e permitiu a igualdade ao sérvio.
No desempate, o mais experiente Djokovic levou a melhor e conseguiu a quarta vitória em outros tantos encontros em Turim, mantendo-se, após seis encontros, cem por cento vitorioso sobre Fritz.
Já com cinco títulos nas ATP Finals, Djokovic pode, no domingo, igualar o já retirado suíço Roger Federer como tenista com mais títulos, descolando igualmente dos norte-americanos Ivan Lendl e Pete Sampras. O último obstáculo para esse desejo será o norueguês Casper Ruud, quarto do ranking, ou o russo Andrey Rublev, sétimo, que se defrontam ainda hoje na outra meia-final.
No quadro de pares, o norte-americano Rajeev Ram e o britânico Joe Salisbury apuraram-se para a final, depois de vencerem o neerlandês Wesley Koolhof e o britânico Neal Skupski, por 7-6 (9-7) e 6-4.