O aumento dos custos de produção de modelos equipados com motores de combustão, que cumpram a norma Euro 7, tornaram o futuro de modelos como o Golf incerto. A Volkswagen já tinha anunciado em Agosto que a decisão sobre o que fazer ao modelo mais popular da marca, de que já foram fabricados mais de 35 milhões de unidades, “seria tomada nos próximos 12 meses”. E Thomas Schäfer, o CEO da VW, aproveitou o recente Salão de Los Angeles para levantar uma ponta do véu.

Segundo o CEO partilhou com a Autocar, o nome Golf vai continuar, mas não o modelo hatchback compacto com 4,3 m de comprimento. Para Schäfer – e para todos, mesmo os que não trabalham na marca alemã – o nome Golf é demasiado importante para morrer com o modelo a combustão, pelo que passará a identificar um modelo eléctrico como ID.Golf.

Embora não revelando a data precisa em que essa transformação irá acontecer, o gestor sugeriu que o ID.Golf integrará a gama a bateria da marca como um ID.3 mais pequeno, mas maior do que o futuro ID.2. Contudo, como a marca já avançou, o ID.3 vai ter direito a uma versão crossover, a posicionar algures entre a berlina ID.3 e o SUV ID.4. Daí que seja provável que este futuro ID.3 crossover seja o escolhido para exibir a denominação ID.Golf, uma vez que não será fácil inserir este modelo entre os 4,26 m do ID.3 e os 4,03 m do Urban Rebel da Cupra, que partilhará a base com o ID.2.

O CEO da Volkswagen afirmou ainda que o ID.3 usufruirá de um restyling em 2023, por ocasião da introdução da versão desportiva GTX.

O Golf tal como o conhecemos na 8.ª geração, com motores de combustão e electrificados, deverá continuará a ser fabricado na Europa até 2027/2028, apesar de Bruxelas permitir que este tipo de mecânicas sejam comercializadas até 2035.

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