O antigo líder do PSD, Luís Marques Mendes, acredita que, em 2024/2025, António Costa vai ser “pressionado para ser candidato presidencial”, uma vez que é “o candidato mais forte da esquerda”. No comentário semanal na SIC, Mendes diz que a ameaça do Presidente em dissolver o Parlamento afastou Costa de um cargo europeu em 2024. Isto apesar de considerar que Costa tem “mais do que qualidades” e “condições políticas” para ocupar o cargo de presidente do Conselho Europeu.

O comentador também não afasta a hipótese de António Costa abandonar a política em 2026, lembrando que na altura já terá 30 anos de cargos executivos. Até porque, lembra, ocupar o cargo de Presidente da República é a única hipótese que “até hoje o primeiro-ministro publicamente rejeitou: disse que não queria”.

Marques Mendes fez ainda uma análise aos 7 anos de governação de António Costa, elegendo como pontos positivos a “habilidade” de criar a geringonça para depois conquistar a maioria absoluta, a “inteligência” de saber afastar-se de Sócrates e dos seus “efeitos tóxicos”, a gestão da pandemia ou a determinação em reduzir o défice e a dívida.

Como pontos negativos, Mendes elegeu o “fraco crescimento económico” comparado com os países de Leste, a “ausência de reformas” e os “atrasos constantes na execução de fundos europeus”.

Sobre o Orçamento do Estado para 2023, aprovado na última sexta-feira, Marques Mendes diz que o Governo devia ter “demonstrado mais abertura”, numa área importante: o “apoio aos titulares de crédito à habitação.”

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