O Chiron é caracterizado pela famosa grelha da marca, estilo ferradura, criada pelo fundador Ettore Bugatti, a que associa o imenso “C” que exibe nos painéis laterais. Foi exactamente a inicial da denominação do modelo que o construtor garantiu que o Chiron mais desportivo era capaz de desenhar no asfalto como nenhum outro.

O modelo que a Bugatti aprimorou para ter a “caligrafia” mais perfeita na gama Chiron foi o Pur Sport, um desportivo tão monstruoso quanto belo que abriu mão da possibilidade de atingir uma velocidade máxima de 420 km/h. Em troca, reforçou o apoio aerodinâmico para optimizar o comportamento em curva e na travagem, adoptando ainda uma transmissão mais curta para o tornar mais rápido. Isto porque a asa traseira mais generosa e o splitter frontal mais proeminente impedem-no de ir além dos 350 km/h.

No que respeita à mecânica, o Pur Sport continua a recorrer ao enorme motor com 8 litros de capacidade divididos por 16 cilindros distribuídos em W. Uma vez soprada por quatro turbocompressores, esta unidade atinge 1500 cv na maioria das versões, incluindo o Pur Sport. A potência é distribuída pelas quatro rodas, o que explica que este Bugatti com a letra mais bonita e com uma queda natural para o drift seja capaz de ir de 0-100 km/h em somente 2,3 segundos.

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Bugatti Chiron Pur Sport voa mesmo a 350 km/h

Para celebrar o “C” do Chiron, a Bugatti divulgou um vídeo em que o Pur Sport descreve um “C” – ou melhor, vários – numa derrapagem controlada a alta velocidade, deixando para trás quilos de borracha agarrados ao asfalto da pista.

A divertir-se ao volante – perdão, a trabalhar no duro – estava o responsável pelo desenvolvimento da marca Sven Bohnhorst, que além de controlar o drift do Pur Sport de forma magistral, conseguia ainda destruir quatro pneus Michelin Pilot Sport Cup 2 R num instante. Quase tão depressa quanto o tempo que o modelo necessita para atingir a velocidade máxima. De caminho, Bohnhorst mostrou o fácil que é controlar o Chiron Pur Sport no limite, pelo menos numa pista muito larga como a que serviu de prancheta para desenhar o “C” de Chiron. Veja em baixo como tudo correu: