Meghan Markle fez novas revelações sobre os seus pensamentos suicidas na noite desta terça-feira, 6 de dezembro, depois de receber o prémio pelo seu trabalho antirracismo na gala Ripple of Hope, em Nova Iorque. A fundação distinguiu-a pela forma “heróica” com que se ergueu contra o “racismo estrutural” da família real britânica. Os bilhetes estavam a ser vendidos por valores até 1 milhão de dólares.
Em cima do palco e com Harry sentado ao seu lado, Meghan contou a Kerry Kennedy, presidente da fundação, que quis falar publicamente sobre a sua luta contra as doenças mentais na reveladora entrevista a Oprah Winfrey em 2021 por não querer “que ninguém se sinta sozinho”, sublinhando que muita gente em todo o mundo se sentiu como ela durante o isolamento imposto pela pandemia.
A duquesa de Sussex revelou ainda que se sentia “envergonhada” por ter pensamentos suicidas enquanto pertenceu à família real britânica. Inicialmente, não queria partilhá-los com o marido, mas acabou por mudar de ideias. “Eu sabia que, se não o dissesse, então iria fazê-lo. Eu já não queria mais estar viva.”
“Não foi uma decisão fácil, como pode imaginar”, disse, a propósito de escolher falar sobre esses mesmos pensamentos durante a entrevista a Oprah. “Todos devemos, quando podemos, se nos sentirmos suficientemente corajosos, simplesmente falar sobre as nossas experiências. Isso dá aos outros espaço e coragem para fazer o mesmo, mas, mais do que isso, para sentirmos que não estamos sós”, declarou.
Por seu lado, Harry comentou a importância de partilhar este tipo de histórias quando se ocupa uma posição de “influência, liderança ou semelhante”, e que, enquanto dupla, querem ser “defensores da cura”. “Vivemos neste mundo agora, onde partilhar experiências e partilhar histórias tem um enorme impacto.”
A gala Ripple of Hope é organizada pela Fundação Robert F. Kennedy para os Direitos Humanos e o prémio antirracismo com que Meghan foi distinguida já foi atribuído a personalidades como Barak Obama e Hillary Clinton.
A duquesa usou um vestido branco desenhado especialmente para ela por Nicolas Ghesquière, diretor criativo da Louis Vuitton. Cintado e comprido, é uma peça com mangas compridas, ombros expostos e uma abertura central na saia. Levava uma clutch preta na mão, pumps pretos nos pés e o cabelo preso atrás num apanhado simples, que deixava ver os brincos com pendentes dourados.
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