A administração norte-americana impôs esta segunda-feira sanções a Emmerson Mnangagwa Jr., filho do Presidente do Zimbabué, uma medida que coincide com as vésperas de uma cimeira dos Estados Unidos com líderes africanos em Washington.

Em comunicado, o Departamento do Tesouro dos EUA anunciou que sancionou quatro cidadãos zimbabueanos e duas empresas pelas suas ações em minar a democracia e facilitar a corrupção ao mais alto nível.

O Presidente do Zimbabué, Emmerson Mnangagwa, já se encontrava anteriormente na lista de cidadãos do país africano alvo de sanções.

Segundo o Departamento do Tesouro, o jovem Mnangagwa está encarregado dos interesses comerciais do pai relacionados com o proeminente empresário Kudakwashe Tagwirei e a sua empresa Sakunda Holdings, ambas já sujeitas a sanções dos EUA.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

As sanções congelam quaisquer ativos que os visados possam ter nas jurisdições dos EUA e impedem os cidadãos e empresas dos Estados Unidos de estabelecerem negócios com eles.

“Pedimos ao governo do Zimbabué que adote medidas significativas para criar um Zimbabué pacífico, próspero e politicamente vibrante, e para abordar as causas profundas de muitos dos males do Zimbabué: elites corruptas e o seu abuso das instituições do país para benefício pessoal”, lê-se no comunicado da administração de Joe Biden.

“O objetivo das sanções é a mudança de comportamento”, acrescenta-se na nota, que prossegue: “As ações de hoje demonstram o apoio dos Estados Unidos a um Zimbabué transparente e próspero”.

Além de Mnangagwa, as sanções desta segunda-feira têm como alvo a mulher de Tagwirei, Sandra Mpunga; Nqobile Magwizi e Obey Chimuka, juntamente com as empresas Fossil Agro e Fossil Contracting.

Todos têm ligações à Tagwirei e Sakunda Holdings.