Eva Kaili, a ex-vice-presidente do Parlamento Europeu acusada de receber subornos para fazer lóbi a favor do Qatar, vai manter-se em prisão preventiva. Contrariamente ao esperado, a eurodeputada socialista não foi presente a juiz, devido a uma greve dos serviços prisionais belgas, que a impossibilitaram de se deslocar ao tribunal.

De acordo com o jornal belga Echo, um dos advogados que representa Eva Kaili, André Risopoulos, indicou que a audiência da ex-responsável comunitária acusada de corrupção e branqueamento de capitais ficou agendada para a próxima quinta-feira, dia 22 de dezembro.

Os outros três nomes envolvidos no Qatargate que foram detidos — o ex-eurodeputado italiano Pier Antonio Panzeri, o namorado de Eva Kaili, Francesco Giorgi, e presidente da organização No Peace Without Justice, o Niccolo Figa-Talamanca, serão ouvidos esta terça-feira.

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