As cheias que assolaram a zona envolvente ao rio Tejo e as ribeiras do Oeste podem vir a afetar milhares de empregos, noticia o Jornal de Notícias, que cita o Plano de Gestão dos Riscos de Inundações do Tejo e das Ribeiras do Oeste – 2.º Ciclo (2022-2027), da Agência Portuguesa do Ambiente.
O relatório refere que o impacto sobre a atividade económica quando há cheias na zona do Tejo e nas ribeiras do Oeste (que implica mais de cem municípios) pode ser “enorme” e afetar cerca de 435 mil pessoas no que toca a empregos e mais de 119 mil negócios, com comércio e turismo a serem as áreas mais afetadas, nomeadamente alojamento, restauração e similares.
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De acordo com o JN, o conjunto de medidas anunciadas em 2016, e que pretendiam atenuar o impacto destas situações, atingiu uma taxa de execução de 45% em dezembro de 2020.
A Quercus explica que é preciso prevenir estas situações em locais como a capital: “Lisboa é uma cidade com problemas de planeamento urbanístico, problemas de gestão de recursos, como entubamento de linhas de águas que fazem a drenagem natural das águas pluviais, entre outras más escolhas, que culminam na situação atual.”