A justiça do Vaticano reabriu o célebre caso do desaparecimento de Emanuela Orlandi, uma jovem de 15 anos de idade que desapareceu no pequeno estado onde está sediada a Santa Sé, no verão de 1983, depois de uma série de pedidos da família Orlandi para que o caso fosse reapreciado.
O desaparecimento de Emanuela há 40 anos já foi até retratado num documentário da Netflix, “A Rapariga do Vaticano“, que foi lançado em outubro do ano passado.
Segundo a agência de notícias italiana Ansa, que cita fontes da assessoria de imprensa do Vaticano, o promotor de justiça do Estado da Cidade do Vaticano, Alessandro Diddi, decidiu abrir uma nova investigação ao desaparecimento de Emanuela Orlandi depois de o irmão, Pietro Orlandi, ter apresentado um conjunto de pedidos à justiça vaticana para que o caso fosse novamente investigado.
O primeiro passo da nova investigação vai ser analisar novamente todos os documentos do caso antigo, já arquivado.
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Emanuela desapareceu no dia 22 de junho de 1983: tinha saído de uma aula de música na cidade de Roma e deveria regressar a casa, mas nunca mais foi vista. A jovem vivia dentro do Estado da Cidade do Vaticano com a família, uma vez que o seu pai era funcionário da corte papal.
O desaparecimento de Emanuela Orlandi transformou-se num dos grandes mistérios do Vaticano e espoletou múltiplas teorias da conspiração, incluindo teses envolvendo a máfia, o Banco do Vaticano e até o atentado contra a vida de João Paulo II em 1981.
Nova pista no desaparecimento de Emanuela Orlandi: ossos encontrados numa cripta no Vaticano
Ao longo dos últimos anos, o mistério em torno do desaparecimento de Emanuela Orlandi tem-se adensado: o Vaticano até já reabriu túmulos em busca do corpo da jovem, mas até agora sem sucesso na busca do corpo.