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Agora é oficial: a Alemanha vai mesmo enviar tanques Leopard 2 para a Ucrânia. O anúncio foi feito esta quarta-feira em comunicado do governo de Olaf Scholz, que aprovou o envio de 14 carros de combate para território ucraniano. A Alemanha aprovou também os pedidos de outros países no mesmo sentido, de acordo com um porta-voz do executivo de Berlim.

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“Esta decisão segue a nossa linha conhecida de apoiar a Ucrânia da melhor maneira possível. Atuamos internacionalmente de maneira altamente coordenada”, declarou o chanceler alemão, citado pelo seu porta-voz, Steffen Hebestreit.

Olaf Scholz garante que “não se deixou levar pela onda” ao enviar Leopard-2 para a Ucrânia, mas teve de “quebrar a regra”

Num discurso esta manhã no Parlamento Europeu, Olaf Scholz  garantiu que o país “não se deixou levar pela onda” quando acedeu ao pedido para enviar tanques do tipo Leopard-2 para a Ucrânia. O governante alemão deixou uma mensagem aos cidadãos que temem as consequências deste apoio bélico aos ucranianos: “Tenham confiança no governo”.

Olaf Scholz admitiu que teve de “quebrar uma regra” ao ceder não só ajuda humanitária e financeira, mas também bélica: “Na Alemanha, tivemos que quebrar uma regra. Agora fornecemos o maior número de armas, juntamente com a Grã-Bretanha. Se somarmos o que decidimos entregar até agora, podemos dizer que a Alemanha sempre será pioneira no apoio à Ucrânia”.

“Não há certezas matemáticas, não se pode dizer onde estão as decisões certas e erradas”, admitiu o chanceler alemão, mas a decisão de entregar tanques (incluindo os Leopard-2) e outro tipo de material bélico foi tomada em “estreita colaboração” com os aliados.

Secretário-geral da NATO agradece à Alemanha: “Saúdo a liderança”

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, já veio agradecer ao chanceler alemão o envio de tanques Leopard-2 à Ucrânia. “Saúdo a liderança do chanceler da Alemanha”, escreveu o responsável da aliança transatlântica na sua conta do Twitter, vincando que a decisão foi tomada após “consultas com outros aliados da NATO e parceiros”.

Jens Stoltenberg sublinhou que, neste “momento crítico da guerra da Rússia” na Ucrânia, os tanques podem ajudar Kiev a “defender-se”, vencer o conflito e também “prevalecer enquanto nação independente”.