Marcelo Rebelo de Sousa nega ter sido informado pelo Patriarcado de Lisboa de qualquer valor da construção do altar-palco para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), ao contrário do que a SIC, citando fonte oficial da Igreja Católica tinha avançado.

Em reação a esta estação televisiva, o Presidente diz que soube “informalmente”, através de jornalistas, dos custos do altar, mas “não se recorda do dia exato”.

O Presidente insiste que, contrariamente ao que fonte oficial da Igreja Católica tinha dito ao canal, não foi informado.

De recordar que o Patriarcado de Lisboa garantiu esta quinta-feira à SIC Notícias que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, tinha conhecimento de quanto custaria o palco para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e aclarou que todas as decisões sobre o evento são tomadas por múltiplas entidades, entre elas os municípios de Lisboa e Loures e a fundação que organiza o evento.

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Marcelo sugere que altar-palco deve ser mais comedido. “Papa é contrário ao que é espaventoso”

Em declarações ao final da manhã, Marcelo Rebelo de Sousa já tinha referido que queria que a obra para a JMJ seja idealizada à imagem do pensamento do Papa Francisco. O Presidente da República indicou que o que se espera é que projeto “corresponda ao pensamento do Papa que se caracteriza por uma visão simples, pobre, não triunfalista”.

“Seria muito estranho um Papa que quer dar imagem de pobreza austeridade e contra o espavento viesse a não ter um acolhimento correspondente ao que é o seu pensamento”, sublinhou o Chefe de Estado.

Adicionalmente, Marcelo Rebelo de Sousa assinalou que a “a sociedade espera” e disse esperar que “a solução encontrada no final” consiga “tentar tirar proveito do que é interesse nacional e respeitar o período em que nos encontramos e a própria maneira de ser do Papa que é contrário ao que é espaventoso”.