Pedro Frazão, deputado do Chega, acusou Luís Montenegro de ter uma “liderança tíbia” e de o PSD se apresentar com uma bancada parlamentar “pouco pragmática e contundente”. Porém, também asseverou que “não é o PSD o grande adversário do Chega, mas sim o PS”.

Em entrevista ao Observador, a partir da 5.ª Convenção do Chega, Frazão argumentou que, com o atual presidente do PSD, “há maior permeabilidade do que havia com Rui Rio”. Ainda assim o deputado deixou claro que “não é possível apoiar um Governo de direita sem [o Chega] ter um lugar no Executivo”.

Feitas as contas, com os cerca de “15% dos votos” apontados pelo Chega para as próximas legislativas, Pedro Frazão referiu que o partido quererá “entre a quatro a seis ministérios”, sendo que o partido não abdica das “quatro pastas douradas”: Agricultura, Defesa, Administração Interna e Justiça.

Questionado sobre as eleições europeias e a fasquia do partido, o deputado disse que o objetivo olímpico é eleger três eurodeputados e falou na necessidade de ter um candidato “com uma visão geopolítica integrada”.

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