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Como apoiar as populações afetadas pelo sismo na Turquia e na Síria

Este artigo tem mais de 1 ano

Organizações em Portugal, como a UNICEF, a Cruz Vermelha e a Cáritas, ou a embaixada turca em Lisboa estão a angariar donativos monetários ou em géneros para apoiar populações afetadas pelo sismo.

epa10452223 People take shelter in a state building following an earthquake in Diyarbakir, Turkey, 06 February 2023 (issued 07 February 2023). More than 4,000 people were killed and thousands more injured after a major 7.8 magnitude earthquake struck southern Turkey and northern Syria on 06 February. Authorities fear the death toll will keep climbing as rescuers look for survivors across the region.  EPA/REFIK TEKIN
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REFIK TEKIN/EPA

REFIK TEKIN/EPA

Acompanhe aqui o nosso liveblog sobre os sismos na Turquia e na Síria

Continua a aumentar o balanço oficial de mortos, feridos e desalojados na Turquia e na Síria na sequência do sismo que ocorreu na segunda-feira de madrugada. No terreno estão já diversas equipas de emergência e humanitárias, mas há também várias organizações a angariar ajuda a partir de Portugal, que apelam a donativos monetários (no caso da Cruz Vermelha, UNICEF e Cáritas) ou em géneros (no caso da embaixada turca em Lisboa).

A Cruz Vermelha Portuguesa, no seu site, pede que quem possa faça donativos monetários que podem ser enviados através de MBWay ou por transferência bancária. A ajuda será destinada a responder “às necessidades prementes das populações afetadas com água, saneamento, alimentos, assistência médica e abrigo”. A angariação de donativos monetários “é uma prioridade, porque permite dar resposta rápida e efetiva no terreno”. Neste momento, a Cruz Vermelha não está a aceitar donativos em espécie pelas dificuldades na receção, seleção, distribuição e armazenamento, assim como pela necessidade de assegurar que o que chega ao destino é o que é realmente “urgente no terreno”.

A UNICEF também apela a donativos monetários, tendo já aberto uma linha de ajuda para o efeito. Segundo a organização, com 55 euros será possível entregar um kit de primeiros socorros com medicamentos essenciais. “As necessidades mais urgentes prendem-se com o acesso a água potável e a saneamento básico, para evitar a proliferação de doenças entre os sobreviventes”, lê-se na página. A organização está também a “proteger as crianças desacompanhadas ou separadas das famílias e a aferir as necessidades ao nível da alimentação, de abrigos temporários e de kits médicos”.

Na CNN Portugal, Beatriz Imperatori, diretora-executiva da UNICEF em Portugal, explicou que a organização não está a receber donativos em género “por uma questão de eficácia”. “Se receber géneros não posso esquecer que vou ter de levá-los em segurança, distribui-los e triá-los. Tenho de ter a certeza que estou a entregar o que é preciso e o que entrego está em boas condições, disse.

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A Cáritas Portuguesa também tem uma linha de apoio monetário para “garantir uma resposta rápida e em segurança para os sobreviventes e para os milhares de desalojados”.

A embaixada da Turquia em Lisboa, por sua vez, pede que quem possa entregue ajuda em géneros até 15 de fevereiro, indicando uma lista com produtos necessários:

  • Roupa de Inverno (adultos e crianças): casacos, impermeáveis, botas, camisolas, calças, luvas, cachecóis, chapéus, gorros, meias, roupa interior;
  • Outros materiais: tendas, camas, colchões (para tendas), mantas, sacos-cama, garrafas térmicas, lanternas;
  • Caixas de comida: não perecíveis, comida enlatada;
  • Leite em pó/fórmula;
  • Produtos de higiene
  • Fraldas.

Os materiais podem ser entregues na embaixada em Lisboa, mas há também ajuda a ser coordenada a partir do Porto. “É importante que os materiais sejam em primeira mão e adequados para condições de Inverno”, refere a emabixada. As doações serão enviadas para a Turquia através da Turkish Airlines.

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