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O primeiro-ministro português defende que, apesar de ninguém saber “quando a guerra acabará”, todos têm consciência que “essa paz só é possível com a vitória da Ucrânia e a derrota da Rússia”. António Costa falava numa entrevista ao jornal Público.

“Uma derrota da Ucrânia seria uma derrota do direito internacional à escala global e os seus princípios fundamentais, como a soberania dos Estados e a sua integridade territorial”, defendeu ainda o chefe de Governo. “Esse princípio tem de ser defendido à escala global e é em torno destes valores que conseguimos reunir uma aliança global que assegure o isolamento da Rússia”, acrescentou António Costa.

Se é preciso isolar Moscovo, é preciso garantir a unidade no Ocidente, ao mesmo tempo que se aposta cada vez mais na defesa e na segurança, aumentando orçamentos.

“Quanto à segurança europeia, se alguém tinha dúvidas de que era preciso reforçar o investimento em defesa, hoje já desapareceram; que é necessário reforçar a unidade da NATO através da relação transatlântica, hoje já ninguém tem dúvidas”, afirmou António Costa.

Assim, o primeiro-ministro argumenta que mesmo aqueles que eram “mais defensores do desenvolvimento de uma autonomia defensiva da Europa” percebem que esse reforço “tem de ser feito em estreita articulação com a NATO e com dois parceiros indispensáveis que são o Reino Unido e os Estados Unidos”.

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