Mais um desenvolvimento — e mais uma versão diferente — no caso de Dani Alves, o futebolista acusado de violar uma mulher numa discoteca em Barcelona. Desta vez, o jogador alega que afinal foi ele a vítima de agressão sexual.

Segundo o diário catalão Ara, o jogador brasileiro de 39 anos apresentou nos últimos dias uma nova versão sobre o que aconteceu na noite de 30 de dezembro de 2022. Desta vez, terá garantido que a sua intenção era “proteger essa senhora”.

Alves terá dito agora que estava sentado na casa de banho quando a mulher entrou, veio “diretamente na sua direção” e lhe “praticou um felácio sem o seu consentimento”: “Eu não toquei nessa rapariga”, terá garantido o jogador, citado pelo mesmo jornal.

Ora esta versão surge depois de o jogador já ter mudado várias vezes de discurso. Primeiro, Dani Alves garantiu que nunca tinha visto a mulher de 23 anos que o acusa de violação. Depois, disse que ela lhe teria feito sexo oral, mas de forma consentida.

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ADN contraria versão de Dani Alves: foram encontrados vestígios de sémen no corpo e na roupa de alegada vítima de agressão sexual

Mas essa versão parecia ser desmentida pelos exames forenses, que encontraram vestígios de sémen no corpo e nas roupas da mulher, assim como no chão da casa de banho na discoteca. Nessa altura, a imprensa espanhola garantia que os resultados das análises corroboravam a tese de agressão sexual.

Trancou WC, obrigou a sexo oral, deu bofetadas, forçou relação: o depoimento que deixou Dani Alves em prisão preventiva

Alves continua em prisão preventiva, devendo esta semana ficar a saber se a medida de coação se mantém, sobretudo por existir risco de fuga para o Brasil, que não tem acordos de extradição com Espanha, ou se poderá sair em liberdade condicional, escreve o Ara.