O primeiro-ministro saudou esta quinta-feira o Marcelo Rebelo de Sousa na data em que completa sete anos como Presidente da República e salientou que ele próprio e o seu Governo estarão empenhados em prosseguir a “excelente cooperação”.

“Felicito o senhor Presidente da República por ocasião do seu sétimo aniversário como Presidente da República. Têm sido anos de saudável e positiva solidariedade institucional, com uma ótima relação e respeito pelas funções de cada um”, escreveu António Costa na sua conta na rede social Twitter.

Na mesma série de mensagens, o líder do executivo retomou a sua tese de que “os portugueses escolheram a estabilidade, com expressivas votações, compreenderam bem o papel de cada um dos poderes e têm valorizado muito positivamente esta relação de cooperação” entre os diferentes órgãos de soberania.

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“O Governo e eu próprio continuaremos empenhados em prosseguir esta excelente cooperação nos anos que se seguem, servindo Portugal e os portugueses”, salientou.

Na quarta-feira, antes de participar num almoço com cem cientistas, iniciativa integrada nas comemorações do Dia Internacional da Mulher, o primeiro-ministro referiu-se aos sete anos de Marcelo Rebelo de Sousa como Presidente da República.

António Costa considerou que a sua relação institucional com o Presidente da República tem sido muito boa e disse acreditar que a maioria parlamentar do PS e Marcelo Rebelo de Sousa vão terminar tranquilamente os respetivos mandatos.

“Já são mais de sete anos de coabitação e de convívio. Como faço todos os anos, seguramente telefonarei ao senhor Presidente da República a felicitá-lo por mais este aniversário”, começou por referir o líder do executivo aos jornalistas, tendo ao seu lado a ministra da Ciência e do Ensino Superior, Elvira Fortunato.

Interrogado se a relação institucional com o Presidente da República está melhor ou pior numa fase de turbulência do Governo socialista de maioria absoluta socialista, Costa respondeu: “Está ótima”.

Vamos lá ver, o que significa turbulência? É cada um cumprir o seu papel. Acho que é isto que os portugueses compreenderam bem e têm valorizado muito positivamente essa relação”, reagiu.

António Costa fez depois uma alusão à vontade que foi manifestada pelos portugueses nas últimas eleições presidenciais em 2021 e nas legislativas em janeiro de 2022 para projetar os próximos anos em termos de relações institucionais entre Presidente da República e Governo.

“Pela expressão da vontade dos portugueses do atual mandato presidencial e do atual mandato da maioria parlamentar, viveremos aliás tranquilamente até ao fim dos dois mandatos em conjunto”, declarou.

O primeiro-ministro afastou depois qualquer crise política, dizendo: “É isso que tem acontecido nos últimos sete anos”.

“Não há nenhuma razão para que não aconteça mais”, acrescentou.