A Câmara Municipal da Guarda decidiu esta segunda-feira, por unanimidade, atribuir a Medalha de Honra Grau Ouro ao empresário Francisco Pinto Balsemão, que passará a ser “cidadão honorário” da cidade.

Segundo o presidente da Câmara da Guarda, Sérgio Costa (Movimento Pela Guarda), o município decidiu distinguir o antigo primeiro-ministro Francisco Pinto Balsemão, fundador da SIC e do Expresso, que tem raízes familiares no concelho e cujos antepassados se destacaram no plano local “nos mais diversos domínios da atividade empresarial e não só”.

A Medalha de Honra Municipal atribuída na reunião quinzenal do executivo também visa destacar “todo o percurso que Francisco Pinto Balsemão fez ao nível político” no país e “também ao nível empresarial“. A distinção é tomada numa altura em que o jornal Expresso “está a comemorar os 50 anos de existência”.

Com a decisão tomada esta segunda-feira, Francisco Pinto Balsemão “passará, a partir de agora, a ser cidadão honorário da Guarda”, referiu o autarca aos jornalistas, no final da reunião camarária. Segundo Sérgio Costa, a distinção será entregue ao homenageado numa data a anunciar posteriormente.

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O vereador do PS, Luís Couto, explicou aos jornalistas que votou favoravelmente a proposta de atribuição da Medalha Municipal de Honra Grau Ouro ao empresário Francisco Pinto Balsemão, por ser uma distinção “justa”.

Esta família [Pinto Balsemão] acabou por doar património de algum vulto à Guarda, através de associações”, justificou.

Os três eleitos do PSD também votaram favoravelmente por considerarem Francisco Pinto Balsemão “uma figura nacional” que tem as suas origens na cidade mais alta do país.

Segundo o vereador Carlos Chaves Monteiro trata-se de “um insigne político da nossa democracia e, ainda esta segunda-feira, um grande empresário”.

Na reunião desta segunda-feira do executivo municipal, foi também decidido proceder à alteração do Regulamento Municipal de Concessão de Incentivos ao Investimento tendo em conta “as novas dinâmicas empresariais”.

A revisão do documento servirá para a autarquia “se adaptar aos novos tempos“, como referiu o seu presidente.

Foi também deliberado elaborar o Plano de Urbanização do Vale de São Francisco, situado na zona sul da cidade, entre o Bairro do Bonfim e a Avenida Rainha Dona Amélia, o Teatro Municipal e a Via de Cintura Externa da Guarda e a localidade de Alfarazes e o Bairro do Torrão.

A medida irá “permitir regular toda a expansão urbanística e todo o tipo de equipamentos que possam surgir” numa área de 260 hectares, de acordo com Sérgio Costa.

O município da cidade mais alta do país aprovou na reunião desta segunda-feira, entre outros assuntos, a atribuição de um subsídio anual, no valor de 10 mil euros, para a programação cultural da Casa da Cultura da freguesia de Famalicão da Serra, mediante um protocolo com o Centro Cultural local.