A carrinha Clubman surgiu em 2007, mas tudo indica que não vai passar do seu 16.º aniversário, uma vez que a Mini anunciou a sua descontinuação. Este não é o primeiro modelo do fabricante inglês a encerrar a sua carreira comercial, uma vez que esta marca britânica do Grupo BMW já anteriormente “enterrou” os Mini Roadster, Coupé e Paceman.
De acordo com as informações avançadas pelo construtor, o motivo que justifica o abandono do Clubman é a diminuição do volume de vendas, o que numa fase em que a Mini está a apostar no crescimento de uma gama 100% eléctrica, a leva a concentrar-se noutras versões que não a carrinha. De recordar que, originalmente, esta declinação do Mini surgiu em 1969, tendo sido fabricada até 1981, para depois, já após a BMW ter adquirido a marca, regressar em 2007. A sua “morte” acabou por ser anunciada agora, 16 anos mais tarde.
Para assinalar o desaparecimento do Clubman, a Mini produziu uma série especial que denominou Final Edition. Esta edição será limitada a 1969 unidades, em referência ao ano em que o modelo originalmente surgiu no mercado. Portugal vai ter direito a 10 destes veículos, os quais são esperados no mercado em Agosto, altura em que chegarão com uma de três cores possíveis, realçada por apontamentos em tons de cobre. O preço ainda não é conhecido.
A Mini já possuía na sua gama um modelo eléctrico, o Cooper SE, que oferecia 184 cv e uma pequena bateria com 32,6 kWh, que garante apenas 230 km de autonomia em WLTP. O seu sucessor será exclusivamente eléctrico e produzido na China, tendo a apresentação agendada para o final deste ano, de forma a surgir no mercado no início de 2024. A boa notícia é que será equipado com um motor mais potente (218 cv) e uma bateria mais generosa, capaz de garantir 386 km de autonomia, um ganho de 68% face à geração actual.
Em 2024, chegará ao mercado um novo Countryman que, ao contrário do Cooper SE, oferecerá versões a combustão e eléctricas sobre a mesma plataforma. Um ano depois, em 2025, chegará o SUV Aceman, este apenas 100% eléctrico.