O grande júri que investiga o ex-Presidente norte-americano Donald Trump por alegados pagamentos a uma atriz pornográfica durante a campanha presidencial de 2016 não se reuniu esta quarta-feira, como estava previsto, e só deverá voltar a debruçar-se sobre o caso na próxima semana, segundo a ABC.

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Apesar de quarta-feira ser um dos dias da semana em que o grande júri de Manhattan normalmente se reúne, os seus membros foram informados do adiamento da reunião de quarta–feira, segundo a agência Associated Press (AP). O órgão foi instruído para ficar de prontidão na quinta-feira, outro dos dias em que o painel se costuma reunir, disseram três fontes ligadas ao caso que pediram anonimato. Mas, segundo a ABC, só voltará ao tema do caso Trump/Daniels na próxima semana.

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O motivo do primeiro adiamento não ficou imediatamente claro, mas significa que uma votação sobre acusar formalmente ou não Trump será adiada temporariamente. Acontece num momento em que aumentam os sinais de que o grande júri, que tem ouvido testemunhas no âmbito da investigação criminal do suposto pagamento de subornos à atriz pornográfica Stormy Daniels por parte de Donald Trump, está a chegar à conclusão do seu trabalho.

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Os procuradores convidaram recentemente o próprio Trump a comparecer perante o grande júri e, na segunda-feira, ouviram uma testemunha favorável ao seu caso como forma de garantir que o painel receberia qualquer informação que pudesse ser considerada ilibatória. Trump afirmou no fim de semana que esperava ser detido na terça-feira, mas tal não aconteceu.

Apesar da sua possível acusação, o ex-Presidente tem lucrado com as suas crescentes dificuldades legais, de acordo com a rede Fox News, que deu conta que a campanha presidencial de Trump para 2024 já arrecadou 1,5 milhões de dólares (1,39 milhões de euros) apenas nos três dias seguintes à previsão de uma possível detenção do magnata.

Após Trump ter dito no sábado que iria ser detido, a sua equipa de campanha entrou com uma ação agressiva de arrecadação de fundos, através de emails e vídeos, advogando que o caso se trata de uma manobra política para tentar travar as suas renovadas aspirações políticas.