A China e a França asseguraram apoiar “todos os esforços para restaurar a paz” na Ucrânia, ressalvando a sua oposição face a ataques armados contra centrais nucleares.

A posição foi expressa num comunicado conjunto, citado pela agência chinesa Xinhua, que foi divulgado pouco após a visita do Presidente francês, Emmanuel Macron, àquele país asiático.

Os dois países defenderam ainda a procura por “soluções construtivas, tendo por base o direito internacional, para os desafios e ameaças ao nível da segurança e estabilidade global”.

Para Pequim e Paris, as disputas devem ser assim resolvidas “pacificamente e através do diálogo”.

Na reunião com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, que decorreu na quinta-feira, Macron disse saber que tem o apoio da China para “fazer a Rússia ver a razão e trazer todas as partes para a mesa de negociação”.

O Presidente francês assinalou ainda que a “agressão da Rússia pôs fim a décadas de paz na Europa”, acrescentando estar confiante de que Pequim irá ajudá-lo a estabelecer as negociações tendo em vista “uma paz duradoura que respeite as fronteiras internacionalmente reconhecidas e evite” a escalada do conflito.

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Por sua vez, Jinping afirmou que, em conjunto com França, exorta a comunidade internacional a evitar atos que agravem a crise.

A China tem-se mostrado contra as sanções aplicadas a Moscovo.

Os dois países vão ainda aprofundar o entendimento sobre as questões de segurança e fortalecer o diálogo entre as várias potências.

Desde que o Presidente chinês se encontrou com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, para apresentar as suas propostas de paz, Macron é o segundo líder europeu a viajar para a China, depois do espanhol Pedro Sánchez.