María Branyas é desde janeiro deste ano a mulher mais velha do mundo. Nascida a 4 de março de 1907, assumiu o posto de mais velha quando a francesa Lucile Randon, de 118 anos, morreu, no início do ano.

Branyas está claramente acima da esperança média de vida para as mulheres espanholas, que segundo os dados mais recentes se situa nos 87 anos. Tem uma conta no Twitter, onde tem uma singela descrição no perfil (“estou velha, muito velha, mas não idiota”) e vai ser alvo de um documentário sobre como é ser uma “supercentenária”, a designação dada a quem ultrapassa com margem expressiva a fasquia dos cem anos.

Nasceu em Espanha, mas passou a infância nos Estados Unidos, para onde o pai foi trabalhar como jornalista, relata o El Español. Viveu em Nova Orleães e foi por lá que ficou fã de gumbo, um prato bastante conhecido no país.

A supercentenária, que vive há 22 anos numa residência em Olot, na Catalunha, tem uma série de conselhos para chegar à idade que tem e a llista inclui não fazer dieta ou fugir de pessoas tóxicas. A filha de María Branyas contou ao jornal El País que a mulher nunca fez dieta – comeu durante toda a vida em pequenas quantidades, mas que nunca se privou de nenhum alimento.

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Também recomenda que se coma um iogurte por dia, destacando na rede social Twitter que tem “propriedades positivas para o organismo”. Mas só é fã de iogurtes naturais, incluindo do género grego.

Defende também que se viva uma vida tranquila, com níveis baixos de stress. Nesse sentido, o quarto conselho que deixa a quem quer ter uma vida longa é que se fuja de pessoas tóxicas. Mas María Branyas é a primeira a admitir que, além de conselhos, é preciso ter outros dois fatores: sorte e genética.