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Rui Patrício desligou a música quando a festa do jogo 100 de Mourinho estava a animar (a crónica do Atalanta-Roma)

Este artigo tem mais de 1 ano

Após 70 minutos quase sem balizas, Atalanta fez o 2-0, Pellegrini reduziu mas enorme erro de Rui Patrício a largar a bola fora da baliza foi o golpe final de uma Roma que vinha de três vitórias (3-1).

Mourinho não conseguiu manter série de vitórias na Serie A e ficou empatado no quarto lugar com o AC Milan, que defronta na próxima jornada
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Mourinho não conseguiu manter série de vitórias na Serie A e ficou empatado no quarto lugar com o AC Milan, que defronta na próxima jornada

Emilio Andreoli

Mourinho não conseguiu manter série de vitórias na Serie A e ficou empatado no quarto lugar com o AC Milan, que defronta na próxima jornada

Emilio Andreoli

Quatro vitórias nos últimos cinco jogos (três consecutivas apenas na Serie A que permitiram a subida aos lugares de acesso à Champions), José Mourinho no seu ponto mais alto desde que chegou à Roma no verão de 2021. Naqueles últimos minutos do prolongamento num Olímpico ao rubro, quando toda a história da eliminatória frente ao Feyenoord estava definitivamente escrita com uma goleada por 4-1 que valeu a 12.ª presença numa meia-final, o técnico português saiu da sua zona técnica, ergueu os braços e foi pedindo cada vez mais apoio e cânticos para uma equipa que acabava de cumprir mais um objetivo da temporada. Se há adeptos que seguem de forma fervorosa o seu clube são os romanos, quaisquer que sejam os resultados no final da época. Com Mourinho, esse é o extra: além da simbiose entre ambos, a Roma tem reais objetivos.

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Das bancadas para o balneário, também os jogadores vão deixando as mesmas ideias em relação ao técnico que depois de ter ganho a Liga Conferência na última temporada está agora na luta por um lugar de acesso à Champions além da Liga Europa. “Todos queremos vencer, é o mais importante. Mourinho é um treinador com uma mentalidade incrível. Disse-nos que o jogo seria assim. Esta equipa venceu a Liga Conferência no ano passado, sabe o que significa vencer na Europa. Faltam-nos jogadores e esperamos levar a Roma à final. Sabemos o que o Mourinho já fez na Europa, conhecemos a história dele, ganhou alguma coisa em todos os clubes que treinou. A mentalidade dele alimenta-nos, ele sabe como são os jogos. Ele mudou o sistema tático, começámos a jogar melhor e o prolongamento foi nosso”, destacou Paulo Dybala.

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“Eu sou feliz aqui, não posso escondê-lo. Gosto das pessoas e elas gostam de mim. Em Trigora [centro de treinos da Roma], sou respeitado por toda a gente. Tenho uma boa relação com a direção, assim como com o diretor desportivo [Tiago Pinto]. Os jogadores são fantásticos, tenho uma tremenda empatia com eles. Não digo que são como meus filhos, porque amo o José e a Matilde até à morte, mas quase. Sou muito feliz aqui. Tenho as minhas frustrações de vez em quando. Penso em ambições diferentes, mas vamos ver. Hoje, estou muito feliz. Trabalho para as pessoas e as pessoas estão felizes”, comentou Mourinho na antecâmara de mais uma jornada da Serie A, abordando também o contrato com os giallorossi que termina em 2024.

Depois da festa, seguia-se nova “final” na Serie A. Não sendo um encontro decisivo, porque nada iria ficar fechado, a Roma deslocava-se a Bérgamo para defrontar a Atalanta antes de receber o AC Milan com essa hipótese de manter os três pontos de avanço em relação aos rossoneri nos lugares de acesso à Champions mas com uma nuance: após reverter a decisão da perda dos 15 pontos no âmbito da operação Prisma, a Juventus subiu de novo à terceira posição e vinha baralhar ainda mais as contas entre Lazio, Juventus, Roma, AC Milan e Inter pelos três lugares que sobravam além do primeiro do Nápoles, sendo que em caso de vitória também a Atalanta passaria a ficar apenas a quatro pontos do regresso à Liga dos Campeões. Foi isso que acabou por acontecer, naquele que foi o jogo 100 de José Mourinho. E com um enorme erro de Rui Patrício numa fase em que os giallorossi tinham reduzido a desvantagem e partiam para o empate…

A primeira parte, com períodos de domínio repartido e uma Atalanta mais recuada e cautelosa do que é normal nas equipas de Gasperini, acabou por ficar resumida praticamente ao golo do conjunto de Bérgamo por Pasalic, naquela que foi a única verdadeira oportunidade de perigo com um remate de primeira colocado após cruzamento de Zapata (38′). Apesar da reação da Roma, o encontro manteve-se sempre “bloqueado” mas teve uma ponta final de loucos até ao 3-1: Rafael Tolói marcou numa recarga após defesa de Patrício a remate do recém entrado Palomino num canto (74′), Pellegrini reduziu depois de uma grande assistência de Belotti (83′), Rui Patrício teve um erro incompreensível numa saída da baliza sem pressão que ofereceu o 3-1 a Koopmeiners (84′) e Pellegrini teve ainda um livre direto que bateu no poste (87′).

[Clique nas imagens para ver os golos do Atalanta-Roma em vídeo]

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