A Associação Empresarial Ourém-Fátima defendeu esta sexta-feira que a opção de Santarém para a localização do futuro aeroporto de Lisboa é a que melhor serve Fátima e defendeu que o poder político deve considerar o impacto da cidade-santuário nas suas decisões.

“Este é, sem dúvida, o projeto que melhor serve Fátima e o grande fluxo de turistas que aqui acorrem anualmente”, afirmou a presidente da Associação Empresarial Ourém-Fátima (ACISO), Purificação Reis, citada numa nota de imprensa, na sequência de uma reunião em que o consórcio “Magellan 500” apresentou o projeto a vários representantes de associações empresariais do distrito de Santarém.

Para a presidente da ACISO, “esta opção apresenta claras vantagens comparativamente às demais opções em apreciação” e “é tempo de o poder político considerar o impacto turístico de Fátima nas suas decisões”.

“Fátima é um importante destino turístico conhecido mundialmente, podendo esta infraestrutura potenciar o seu efeito âncora no desenvolvimento turístico de todo o território do Centro de Portugal”, adiantou Purificação Reis.

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Em 27 de abril, a comissão técnica que está a estudar a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa anunciou nove opções possíveis para o novo aeroporto, que incluem as cinco definidas pelo Governo mais Portela+Alcochete, Portela+Pegões, Rio Frio+Poceirão e Pegões.

A lista de opções que passaram às fases seguintes foi anunciada pela coordenadora-geral da Comissão Técnica Independente, Rosário Partidário.

Rosário Partidário explicou que às cinco opções avançadas pelo Governo — Portela+Montijo; Montijo+Portela; Alcochete; Portela+Santarém; Santarém — foram adicionadas as opções Portela+Alcochete; Pegões; Portela+Pegões; e Rio Frio+Poceirão, totalizando sete localizações e nove opções estratégicas.

À agência Lusa, Purificação Reis frisou que “a opção de Santarém, de entre as opções em análise, é a que melhor serve Fátima e toda a Região Centro“.

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“O facto de o turismo religioso ser um produto turístico com esta componente, a religiosa, faz com que, muitas vezes, o poder político não lhe dê a devida importância como a que dá a outros produtos turísticos, o que não é compreensível de todo”, destacou a responsável da ACISO.