Os cinco principais bancos sediados em Portugal reduziram no primeiro trimestre, em termos homólogos, um total de 510 trabalhadores, baixando, também, a sua estrutura em 91 pontos de atendimento, segundo um levantamento feito pela Lusa.
A Caixa Geral de Depósitos foi, entre as instituições financeiras analisadas, a que mais reduziu o seu número de trabalhadores, terminando o primeiro trimestre do ano com 5.787 funcionários, menos 298 do que em março do ano passado. Por sua vez, o número de balcões do banco público recuou em 27 para 515.
O Santander Totta perdeu 44 trabalhadores entre 1 de abril de 2022 e 31 de março deste ano, recuando para 4.677 colaboradores. A sua rede baixou em 10, para 334 agências. O BPI viu o seu número de trabalhadores a baixar em 100, para 4.386, enquanto o número de balcões recuou em 22, para 319.
O Novo Banco reduziu no ano terminado em 31 de março 77 colaboradores e fechou 19 agências, concluindo o período em análise com 4.105 trabalhadores e 292 balcões. O BCP, o que apresenta o maior número de trabalhadores, fechou o primeiro trimestre com 6.273 funcionários, ganhando nove elementos na sua força de trabalho nos últimos 12 meses.
No entanto, o número de sucursais do banco baixou em 13, para 408. A 31 de março, os cinco bancos em análise totalizavam 25.228 trabalhadores e 1.868 balcões, contra 25.738 funcionários e 1.959 agências no período homólogo.
Em cadeia, e face a 31 de dezembro de 2022, CGD e BPI registaram uma força de trabalho inferior, perdendo 50 e 18 trabalhadores, respectivamente, enquanto Santander Totta, BCP e Novo Banco fecharam o trimestre com mais 33, 21 e 15 funcionários, cada.
Como é que a banca pode “compensar” os clientes pelas ajudas públicas, como pediu Marcelo?
Em termos de postos de atendimento, o BPI tem menos seis agências e o Santander Totta cinco face ao final de 2022, enquanto Novo Banco, BCP e CGD mantiveram o número de locais de atendimento.