E. Jean Carroll venceu um processo cível contra Donald Trump, com os jurados a considerar o ex-Presidente dos EUA culpado, num caso que remonta aos anos 90. A jornalista e escritora acusou Trump de a ter violado num provador de uma loja de departamento, com a justiça da ordenar ao empresário que pague cinco milhões de dólares a Carroll, dois milhões por agressão sexual (não consideram provado o crime de violação) e três milhões devido aos atos de difamação.

Esta segunda-feira, E. Jean Carroll voltou a recorrer à justiça para exigir uma nova compensação monetária a Donald Trump. De acordo com o New York Times, foi apresentado um novo processo, a propósito das declarações proferidas por Trump numa entrevista à CNN.

Quatro momentos-chave do processo que responsabilizou Trump por abuso sexual contra E. Jean Carroll

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Na entrevista, que foi transmitida a 10 de maio, no dia a seguir ao veredito que deu razão a E. Jean Carroll, Trump declarou que a versão dos factos da escritora era “falsa” e uma “história inventada”.

No processo, apresentado esta segunda no tribunal de Manhattan, os advogados de E. Jean Carroll indicam que o veredito “mostra a profundidade da malícia [de Trump] contra Carroll, já que é difícil imaginar uma conduta difamatória que poderia ser mais motivada por ódio, má vontade ou rancor”.

No processo, E. Jean Carroll refere que pretende “impedi-lo de mais atos de difamação”.