O líder do PS/Madeira, Sérgio Gonçalves, apresenta no sábado a candidatura como cabeça de lista socialista às eleições regionais para “romper com o regime instalado e mudar o rumo” do arquipélago, foi esta sexta-feira anunciado.
“O projeto encabeçado por Sérgio Gonçalves assume-se como a única alternativa credível e necessária para romper com o regime instalado e mudar o rumo da região, apostado em construir soluções para os problemas dos madeirenses e em promover uma verdadeira justiça social”, indica o PS/Madeira, numa nota enviada às redações.
A apresentação pública da candidatura decorrerá no sábado, às 11h00, na praça da Assembleia Legislativa da Madeira, no Funchal. Sérgio Gonçalves foi eleito presidente do PS/Madeira, em fevereiro do ano passado, com 98,6% dos votos, sucedendo a Paulo Cafôfo, que se demitiu depois dos maus resultados do partido nas eleições autárquicas de 2021.
No mês seguinte, no congresso dos socialistas insulares, Sérgio Gonçalves manifestou-se confiante na vitória do partido nas eleições legislativas regionais, que decorrem em setembro ou outubro deste ano, e afirmou que o facto de o arquipélago ser a região mais pobre do país é um “cadastro” que “tem um nome: Miguel Albuquerque”.
Gestor de profissão, Sérgio Gonçalves nasceu em 7 de abril de 1979 e tornou-se militante socialista em dezembro de 2019, depois de ter sido eleito deputado para a Assembleia Legislativa da Madeira, figurando na lista de candidatos em 16.º lugar.
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Estudou na Universidade de Liubliana (Eslovénia) e na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa. O seu currículo profissional inclui a passagem pela empresa Aeroportos da Madeira (2006-2011) e Porto Santo Line, que explora a linha marítima Madeira-Porto Santo (2011-2019).
Nas próximas eleições regionais, PSD e CDS-PP, que atualmente têm um acordo de governação na região, concorrem em coligação. A Iniciativa Liberal já indicou que concorre sozinha e o BE anunciou Roberto Almada como cabeça de lista.
Nas eleições regionais de 2019, o PSD elegeu 21 deputados, o PS conquistou 19 mandatos, o CDS-PP três, o Juntos Pelo Povo (JPP) elegeu também três deputados e a CDU um deputado.