A Juventus escapou esta terça-feira a nova dedução de pontos mas foi multada em mais de 700 mil euros pelas manobras salariais envolvendo contratos de jogadores, após alcançar acordo com o Tribunal da Federação Italiana de Futebol.

A Juve aceitou os termos do acordo oferecido e manteve os 10 pontos perdidos na época que agora termina, e que a tirou dos lugares de acesso à Liga dos Campeões, no âmbito da investigação Prisma, que aborda o denominado “caso das mais-valias” e estas manobras salariais.

Sem possibilidade de recurso, a decisão implica 718.240 euros para o clube e entre 10 mil e 47 mil euros de sanções pecuniárias a sete antigos dirigentes do emblema de Turim, ficando a faltar a sentença relativa ao antigo presidente Andrea Agnelli.

Estas manobras visavam a redução artificial de prejuízos nos relatórios anuais de contas durante a pandemia de covid-19, tendo anunciado a falta de pagamento de vários meses de salários a jogadores que, em privado, tinham acordado receber esses rendimentos no ano financeiro seguinte, durante as épocas 2019/20 e 2020/21, quando o português Cristiano Ronaldo representava o emblema.

No Prisma, a Juventus é ainda acusada de ter aumentado o valor de mercado dos seus jogadores para obter mais benefícios com a sua posterior venda.

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