“Bills, Bills, Bills” (“contas, contas, contas”, em tradução livre) é da era das Destiny’s Child, mas a música do álbum The Writing’s on the Wall (1999) bem podia ter estado no alinhamento dos dois concertos de Beyoncé em Estocolmo, Suécia, no mês passado. Economistas apontam a cantora como responsável por manter a inflação alta no país graças à subida de preços dos hotéis na cidade e zonas circundantes.

“O facto de Beyoncé ter começado a digressão mundial na Suécia parece ter colorido a inflação em maio, quanto ainda é incerto”, escreveu Michael Grahn, economista no Danske Bank na Suécia, nas redes sociais.

É a leitura do economista depois da Sweden Statistics publicar esta quarta-feira dados relativos a maio. Mais tarde, o economista reforçou a tese ao jornal Financial Times: “Beyoncé é responsável pela subida extra este mês. É surpreendente para apenas um evento. Não vimos nada assim antes”. Grahn estima que a cantora tenha causado uma subida de 0.2 pontos percentuais.

Fãs de todo o mundo voaram para a capital sueca para os dois concertos esgotados da tour de apresentação do álbum Renassaince, lançado no ano passado. Há sete anos que Beyoncé não fazia uma digressão a solo. Há espetáculos pela Europa até dia 27, terminando em Varsóvia, na Polónia. Depois, a cantora arranca a digressão norte-americana, a 8 de julho, em Toronto, no Canadá. A última data é em Nova Orleães, nos EUA, a 27 de setembro.

Segundo o Financial Times, vários economistas, entre eles Andreas Wallström, do Swedbank, esperam que o efeito se reverta este mês, mas temem que situação semelhante possa ocorrer com os concertos de Bruce Springsteen em Gothenburg, no final de junho.

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