O primeiro festival de banda desenhada Maia BD, que começa esta sexta-feira, vai receber mais de vinte autores, para encontros com o público, sessões de autógrafos e lançamentos editoriais.
O Maia BD é uma iniciativa da Câmara Municipal da Maia, do distrito do Porto, com a cooperativa editorial A Seita e pretende dar atenção à recente produção e edição de banda desenhada em Portugal em três dias de programação no Fórum da Maia.
Entre as novidades editoriais a apresentar estão o romance gráfico “O Mangusto”, de Joana Mosi – com a respectiva exposição associada -, o premiado “As muitas mortes de Laila Starr”, de Ram V. e desenhado por Filipe Andrade, o quarto volume da coletânea “Umbra”, coordenada por Filipe Abranches, e o livro “Como flutuam as pedras”, de Pedro Moura e João Sequeira.
Destaque ainda para a presença do artista francês Georges Bess, de quem foi editado, em 2021, o álbum “Drácula”, a partir da obra de Bram Stoker.
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Os três volumes das aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy, criados por Filipe Melo e Juan Cavia, foram reunidos num só tomo e dão o mote a uma exposição retrospetiva e a uma apresentação do livro no festival.
A outra exposição no Maia BD foca-se no “Auto da Barca do Inferno”, uma adaptação de um clássico da literatura portuguesa, de Gil Vicente, por João Miguel Lameiras, com desenho de Joana Afonso.
Rita Alfaiate, André Lima Araújo, Luís Louro, Bernardo Majer e o colombiano Canizales são outros nomes confirmados no Maia BD. O festival ainda vai acolher, no grande auditório do Fórum da Maia, sessões de cinema de animação, programados pela Casa da Animação.