Um ciclone atingiu na sexta-feira passada a região de Rio Grande do Sul, no Brasil, e provocou a morte de pelo menos 13 pessoas – e ao final do dia deste domingo havia ainda quatro desaparecidas.
A tempestade causou chuvas fortes que provocaram várias inundações, com volumes de precipitação que equivalem ao que se podia prever que chovesse em dois meses, como indica a CNN Brasil. Até sexta-feira no município de Maquiné, na costa oriental, tinham sido registados cerca de 30 centímetros de chuva.
Segundo a Reuters, muitos habitantes das zonas afetadas saíram das suas casas e refugiaram-se em instalações desportivas ao ar livre nas suas cidades. As autoridades emitiram um alerta para o risco de deslizamento de terras em vários locais.
Estão a decorrer buscas de helicóptero, na tentativa de encontrar as 20 pessoas desaparecidas em bairros inundados, informou o governo de Rio Grande do Sul num comunicado de imprensa.
Um dos locais mais atingidos pelo ciclone foi a cidade de Caraa, que tem uma população de mais de 8.ooo pessoas.
“A situação em Rio Grande do Sul está a preocupar-nos profundamente. É fundamental que possamos, de forma organizada, mapear rapidamente as principais áreas afetadas e identificar as pessoas que precisam de apoio”, disse Eduardo Leite, governador do Rio Grande que visitou a região afetada.
O governador também indicou que as autoridades realizaram 2.400 resgates nos últimos dois dias.
Muitos habitantes das zonas afetadas saíram das casas e refugiaram-se em instalações desportivas ao ar livre nas suas cidades. As autoridades emitiram um alerta para o risco de deslizamento de terras em vários locais, como indica a Reuters.
O nosso principal objetivo neste momento é proteger e salvar vidas humanas. Estamos a resgatar as pessoas que estão retidas, a localizar as pessoas desaparecidas e a dar apoio às famílias”, acrescentou o mesmo responsável.
As cheias mortais no Brasil são comuns e têm causado devastação ao longo das décadas.