O presidente da Fundação Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 anunciou esta sexta-feira que vai visitar jovens israelitas e palestinianos que não puderam estar presentes no evento que vai decorrer em Lisboa, com a presença do Papa Francisco.
Perante os jornalistas, na sede da JMJ, em Lisboa, Américo Aguiar anunciou que teria de sair dentro de pouco tempo “para ir visitar os jovens de Israel e da Palestina que não podem vir à jornada”, à semelhança da visita à Ucrânia que fez entre sábado e segunda-feira, onde contactou com jovens e famílias afetadas pela guerra.
O bispo auxiliar de Lisboa disse que o objetivo é dar “um sinal, ir ao encontro de jovens que por razões diversas, mais do que conhecidas de todos, infelizmente não podem participar na jornada”.
E decidimos dar este sinal, quer em relação à Ucrânia, quer em relação à terra santa, com especial significado. Sendo este evento exatamente um testemunho de Cristo vivo, não há nada como ir à terra do patrão para, de um modo especial, estarmos próximos destes jovens e dizer-lhes como era bom que um dia, numa JMJ não muito longínqua, nenhum jovem do mundo tivesse obstáculo para participar na JMJ”, afirmou.
Américo Aguiar indicou que a sua esperança é que não existam no futuro obstáculos económicos, ideológicos ou de segurança e que cada jovem possa participar na Jornada Mundial da Juventude por ser essa a sua vontade.
“É essa a mensagem que levamos e que também queremos trazer para os jovens do mundo inteiro que já começam a desaguar em Portugal”, realçou.
O presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023 disse que “começam a chegar já jovens a várias dioceses do país” e que “são à volta de 70, 80 mil que vêm na semana anterior [à jornada, que arranca a 01 de agosto] e estão espalhados por todas as dioceses do país, incluindo Açores e Madeira”, como forma de promover a coesão territorial.