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Na reta final para a despedida da JMJ de Lisboa, há vários políticos a deixar elogios à organização do evento. Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, tem sido uma das figuras mais entusiasmadas com a JMJ, referindo que a organização correu “excecionalmente bem”.
Este domingo, o Presidente disse que estava quase na hora de se fazer o balanço da Jornada, elogiando a organização, que correu “excecionalmente bem”. Em declarações à RTP, Marcelo disse ainda que a JMJ é algo “irrepetível”, assumindo que ficou surpreendido por o país ter recebido mais de um milhão de pessoas. “É uma loucura, irrepetível, nunca visto em Portugal.”
Também o primeiro-ministro, António Costa, teceu elogios à organização. O governante destacou a “extraordinária capacidade que o país tem de organizar eventos desta natureza”. Já em relação ao balanço da JMJ, nomeadamente económico, Costa indicou que “muito do impacto económico se mede ‘a posteriori’” e defendeu que “o balanço mais relevante é o balanço imaterial”. “Aquilo que há de projeção de conhecimento do país, as importantes mensagens que o santo padre deixou sobre as desigualdades, sobre a necessidade de combate ecológico para reconciliação com a natureza, a necessidade de promoção da paz, de respeito da identidade de cada um, de respeito entre cada um, esse é o balanço seguramente mais importante”, elencou.
Ana Catarina Mendes, a ministra dos Assuntos Parlamentares, destacou a “enorme importância de um grande evento desta natureza e da sua organização”. Em declarações à saída do Parque Tejo, Ana Catarina Mendes lembrou que, após o fim do evento, será necessário “pensar no benefício” da JMJ.
“Passada esta semana, Portugal superou a sua tarefa que era organizar e bem acolher. Tivemos aqui todas as nacionalidades, várias congregações religiosas e Portugal mostra que é um país de integração, inclusão, que sabe acolher, e tem uma democracia forte e que deve ser saudada”, disse. A ministra relativizou os incidentes dos últimos dias, garantindo que “correu bem a operação”.
Luís Montenegro, o líder do PSD, considerou que a JMJ “valeu muito a pena”. “Foi um momento de grande afirmação de Portugal, da nossa capacidade de organização e promoção de reunião com um encontro de tantos milhares de jovens.”
Acredita que a JMJ mostra que “de Lisboa podemos influenciar o que acontece pelo mundo fora”. Foi, realçou, “um sucesso na participação e na organização, no garantir segurança, que tudo tivesse fluxo normal e muito também por forma a dar eco às mensagens importantes do Papa daquilo que são os grandes desafios que a humanidade enfrenta”.