Um homem de 62 anos foi detido em Castro Daire e ficou em prisão preventiva, por ser suspeito, em coautoria, de um crime de sequestro agravado, no âmbito da operação “Paládio”, anunciou esta segunda-feira a Polícia Judiciária (PJ).

“No seguimento de diligências desenvolvidas no decurso da denominada operação “Paládio”, desencadeada no passado dia 12 de julho, a Diretoria do Centro da Polícia Judiciária procedeu à localização e detenção de um homem“, esclareceu a PJ. Em comunicado de imprensa, a força policial esclareceu que o cidadão de 62 anos foi localizado em Castro Daire (distrito de Viseu) e é suspeito “pela presumível prática, em coautoria, de um crime de sequestro agravado”.

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“O suspeito, recentemente regressado do estrangeiro, é o último dos elementos que terá integrado o grupo que no passado dia 25 de abril sequestrou e torturou um homem com grande violência na cidade de Viseu“, esclareceu. Segundo a nota de imprensa, o “sequestro e tortura” tinham “a finalidade de o obrigar a expelir produto estupefaciente que alegadamente transportava no interior do organismo“.

“O detido, já referenciado por crimes contra o património e o consumo e tráfico de estupefacientes, foi presente às autoridades judiciárias para primeiro interrogatório, tendo ficado sujeito à medida de coação de prisão preventiva”, afirmou a PJ.

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Este cidadão é o sexto detido no âmbito desta operação, uma vez que, em 12 de julho, a PJ e a PSP anunciaram a detenção de quatro pessoas, entre os 24 e 60 anos, três homens e uma mulher, suspeitos de crimes de sequestro agravado, homicídio na forma tentada e detenção de arma proibida. Em 28 de julho, foi detido um homem com 32 anos de idade, que se encontrava em paradeiro desconhecido, em cumprimento de mandado de detenção emitido pelo DIAP de Viseu, no âmbito do mesmo processo.

A “Operação Paládio” foi “o culminar de investigações relacionadas com fenómenos de criminalidade especialmente violenta na cidade de Viseu, associados sobretudo ao tráfico e consumo de estupefacientes e envolvendo a utilização de armas de fogo”, acrescentou. “No decurso da ação policial desencadeada, foram ainda realizadas buscas na cidade de Tarouca, com a colaboração da Guarda Nacional Republicana, tendo sido ainda apreendidos elementos probatórios adicionais”.

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Em articulação com a PJ, estiveram envolvidas nesta operação várias valências da PSP, nomeadamente Investigação Criminal, Equipas de Intervenção Rápida e equipas da Unidade Especial de Polícia, tais como o Corpo de Intervenção e o Grupo Operacional Cinotécnico.