A gama de veículos eléctricos da Mini vai ser reforçada e duplamente. Por um lado, o actual Cooper SE vai ser substituído pela nova geração, produzida na China com mais potência e, sobretudo, autonomia. Por outro lado, a oferta de modelos alimentados exclusivamente por bateria duplica, uma vez que o novo Cooper eléctrico vai passar a beneficiar da companhia de uma versão eléctrica do Countryman, tentando cativar os clientes com maior necessidade de espaço, tanto no habitáculo como na mala.
O Cooper vai surgir em duas versões distintas, o Cooper E e o Cooper SE, o primeiro com bateria de 40 kWh – ainda assim, superior aos 32,6 kWh da geração actual, o que o limita a 233 km de autonomia – e o segundo com 54 kWh. Isto permite antever uma capacidade de percorrer pelo menos 290 km entre recargas, para o Cooper E, ao passo que o Cooper SE deverá superar 390 km.
Também há diferenças nas motorizações, com o E a recorrer ao motor actual, com 184 cv, enquanto o SE vai montar uma unidade com 218 cv, o que lhe reforçará o dinamismo. Isto não impede que a Mini esteja ainda a desenvolver uma versão John Cooper Works eléctrica, que obviamente será mais possante, desconhecendo-se se devido a uma potência sempre disponível ou se usufruindo apenas de uma função boost temporária.
O novo Mini Countryman passa a recorrer à mesma plataforma do BMW iX1, ou seja, uma plataforma convencional para veículos com motor a combustão, adaptada para instalar a bateria e motores eléctricos. O SUV da Mini também será oferecido nas versões E (190 cv, bateria de 54 kWh, com apenas tracção à frente) e SE, para o Countryman All4, com tracção integral, montar dois motores que somam 312 cv, alimentados por um acumulador com 64 kWh de capacidade. Também aqui não está afastada a possibilidade de vir a surgir um Countryman eléctrico John Cooper Works, certamente associado à versão All4.