O ex-chefe de gabinete de Donald Trump, Mark Meadows, declarou-se esta terça-feira inocente das acusações de integrar um esquema para reverter os resultados eleitorais de 2020 na Geórgia e não comparecerá ao tribunal de Atlanta esta semana.

O juiz do Tribunal Superior do condado de Fulton, Scott McAfee, agendou audiências de acusação para quarta-feira para Meadows, para o ex-presidente Donald Trump e para as outras 17 pessoas acusadas no mês passado no mesmo caso.

Ao início da tarde de esta terça-feira , já todos os réus haviam apresentado documentos declarando-se inocentes e renunciando aos seus direitos a uma audiência de acusação.

Durante a audiência de acusação, os arguidos têm o direito de que as acusações contra si sejam lidas e de apresentar uma contestação formal.

Trump declarou-se inocente neste processo na passada quinta-feira e informou que faltará à audiência seguinte, com os restantes acusados a seguirem o mesmo procedimento ao longo dos últimos dias. Meadows e quatro outros acusados estão a tentar transferir as suas acusações para um tribunal federal.

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Trump e outros 18 arguidos foram indiciados, no início deste mês, num processo com 41 acusações, descrito como um alegado esquema para subverter a vontade dos eleitores da Georgia, que escolheram o Democrata Joe Biden em vez do candidato Republicano nas eleições presidenciais de 2020.

Para este caso, Trump viajou até à Georgia para se entregar na prisão do condado de Fulton, onde se tornou o primeiro ex-presidente cujo retrato fotográfico foi feito pelas autoridades judiciais.

O caso apresentado ao abrigo da Lei de Organizações Corruptas da Georgia, é um extenso processo cuja logística em julgamento será provavelmente complicada, envolvendo muitas testemunhas de todas as partes.

Trump que aparece nas sondagens como o candidato favorito para as primárias do Partido Republicano considera que estes processos judiciais são uma tentativa politicamente motivada para o impedir de voltar a chegar à Casta Branca.