O concurso para a construção da nova maternidade de Coimbra deve ser lançado no primeiro trimestre de 2024, afirmou esta segunda-feira o ministro da Saúde, Manuel Pizarro.
“A minha expectativa é a de que no primeiro trimestre de 2024 estejam reunidas todas as condições para se lançar o concurso da empreitada”, afirmou o ministro, que falava aos jornalistas no final de uma visita ao Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra, seguindo depois para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) para uma reunião de trabalho sobre a nova maternidade.
Segundo Manuel Pizarro, essa reunião foi marcada para se ultimarem “as decisões sobre o projeto da nova maternidade“. Aos jornalistas, o governante aclarou que há “um anteprojeto do projeto de arquitetura” e disse esperar que, nas próximas semanas, seja possível “fechar as decisões sobre esse anteprojeto de arquitetura e depois seguir-se-ão os projetos de especialidade”.
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Já no IPO, Manuel Pizarro visitou a empreitada de requalificação e ampliação do edifício de cirurgia e imagiologia, substituindo-se o “velho edifício com cerca de cinco mil metros quadrados de área útil por um novo com mais de 15 mil metros quadrados de área útil“.
É nesse novo edifício que ficará instalada “toda a área de imagiologia, incluindo as mais modernas tecnologias de ressonância magnética e medicina nuclear, o serviço de gastroenterologia, com quatro salas para exames”, o novo bloco operatório quer para cirurgia convencional quer para cirurgia de ambulatória e uma unidade de cuidados intensivos, referiu.
“[Será] um serviço muito moderno e confortável, de acordo com as recomendações da medicina do século XXI”, enalteceu, realçando que a empreitada, com um custo de mais de 27 milhões de euros, deverá estar terminada e pronta a servir as pessoas no segundo semestre de 2024.
Questionado sobre os atrasos nas obras daquele edifício, Manuel Pizarro recordou os efeitos provocados pela pandemia e agravados pela guerra na Ucrânia nas cadeias logísticas, mas sublinhou que a empreitada está já a decorrer “em velocidade cruzeiro”. “Ao fim de mais de 15 anos a reclamar a obra, ela já está aqui, de uma forma que já não é suplantável”, frisou.