Um tribunal de recurso norte-americano deverá ouvir, esta quarta-feira, os advogados de Kathryn Mayorga, a mulher que acusa Cristiano Ronaldo de violação, num alegado crime que remonta a 2009. O caso acabou arquivado em junho do ano passado após a juíza Jennifer Dorsey, responsável pelo caso, ter considerado que houve má gestão por parte do advogado de Mayorga e a utilização de documentos confidenciais roubados.

Agora, o recurso argumenta que o juiz do tribunal federal de Nevada errou ao rejeitar repetidamente as tentativas de Mayorga e da sua equipa legal em incluir como prova o acordo de confidencialidade, que assinou em 2010, após aceitar pagamentos no valor de 375 mil dólares do jogador de futebol, depois de o acusar de violação.

Queixa por alegada violação de Ronaldo arquivada nos EUA. Juíza fala em “ação adulterada” pelo advogada da acusação

No ano passado, Cristiano Ronaldo recebeu uma indemnização de mais de 300 mil euros por parte do advogado de Kathryn, acusado de má conduta no processo. Em 2022, o Los Angeles Times referia que, na decisão de 42 páginas, o advogado de Mayorga, Leslie Mark Stovall, era acusado de “conduta de má fé” e do uso de documentos confidenciais “roubados”.

Mayorga, ex-professora e modelo da região de Las Vegas, tinha 25 anos quando conheceu Ronaldo numa discoteca. A agressão sexual, segundo acusa a alegada vítima, terá decorrido no quarto de hotel de Ronaldo depois de uma saída à noite.

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