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Projetos sociais ainda mudam mentalidades?

Este artigo tem mais de 1 ano

Basta googlar. A lista de projetos sociais é interminável, mas de que forma têm um efeito positivo na comunidade? Afinal, será que mudam mentalidades?

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Getty Images/iStockphoto

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Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, proclamados pela ONU, mostram a bipolaridade do planeta Terra. Se é óbvio que há aspetos que são essenciais no bem-estar do ser humano, então porque é tão difícil cumprir esses objetivos? Poderíamos parafrasear a cantora Meja, em It’s all about the money, mas não seria completamente justo. Na verdade, a sociedade é muito mais complexa do que isso e atua constantemente entre o bem e o mal. Se podemos escolher o caminho certo? Sim, podemos. E é por isso que existem pessoas ou grupos que apelam a uma maior consciencialização dos problemas mundiais.

A vida é bem mais simples do que a fazemos, mas há questões essenciais que ultrapassam a noção de sobrevivência: todos temos o direito a água potável e a comida de qualidade, mas até quando conseguimos viver sem liberdade, justiça ou afeto? No fundo, qual a importância de uma educação de qualidade? Ou da igualdade de género? Ou da redução das desigualdades económicas na sociedade?

Estas são, cada vez mais, missões que se põem em cima da mesa. Talvez as questões sociais pareçam esquecidas, mas há uma parcela muito importante da sociedade que não as deixa passar em branco. É esta parcela que aborda problemas reais e que as trata com a profundidade necessária para que a mudança de mentalidades seja efetiva.

Uma questão de educação

É tudo uma questão educativa. Mas engana-se se pensa que a educação se faz apenas com as gerações mais novas. Pelo contrário. São as gerações mais velhas que têm a responsabilidade de dar o exemplo e são também elas que têm o poder económico e/ou moral para fazer mudanças transformadoras. Assim, de que projetos a sociedade se pode orgulhar de chamar a atenção para o debate? Seria impossível mencionar todas, mas damos algumas ideias.

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Olhemos para uma das maiores e mais antigas questões mundiais – e que é, ainda hoje, uma luta diária de muitas associações. No âmbito da educação de qualidade e da igualdade de género, as associações não governamentais têm tido um papel fundamental.

No caso português, a Organização Não Governamental para o Desenvolvimento Corações com Coroa tem feito um trabalho notável no que diz respeito ao empoderamento de mulheres (jovens e adultas). Os projetos a decorrer falam por si: atribuição de bolsas de estudo a jovens de todo o país; consultas jurídicas, de psicologia e saúde oral gratuitas; ações nas escolas; ações humanitárias; e até um café que apresenta debates, tertúlias, música, literatura, cinema e documentários, sobre a temática dos direitos humanos.

Catarina Furtado, a presidente da Organização, não é a única mulher portuguesa com o coração no sítio certo. Basta olharmos para o projeto inspirador da associação From Kibera With Love, que apoia crianças cuja pobreza seria profunda se não fosse a sua ação. O projeto da portuguesa Marta Baeta voou além-fronteiras e torna possível a vida feliz de 70 crianças em Kibera, Quénia, com a garantia de vestuário, calçado, alimentação, educação e empoderamento de mulheres na criação dos seus negócios.

Ainda com ADN português, a SEMEAR é outro projeto que merece destaque, pelo trabalho que desenvolve com pessoas com deficiência. O seu programa sustentável de inclusão social assenta na formação, desenvolvimento de competências para a empregabilidade e inserção social de jovens e adultos com limitações intelectuais. Para que isso seja possível, a associação estabelece uma rede de parcerias que integra famílias, empresas, entidades públicas (autarquias), agentes educativos, técnicos especializados e a população em geral, fazendo com que o melhor de cada um seja colocado ao serviço de todos, como acontece, por exemplo, no caso do voluntariado individual ou corporativo. E em que trabalham estes jovens e adultos? Em hortas biológicas, mercearias e cerâmica, vendidas na loja SEMEAR, mas também noutros locais, como é o caso do CCB.

Estes projetos incentivam ainda que as empresas promovam ações com os seus colaboradores, aumentando assim o impacto e o alcance das suas causas. É o caso do Banco Credibom, que este ano participou numa colheita com a SEMEAR, em que todos os alimentos foram selecionados e pesados pela empresa e no final entregues à associação REFOOD, em Carnaxide. Desde tomate a couves, no total colheram 260kg em duas manhãs e ajudaram 120 famílias, resultando numa ação que envolveu os esforços de uma grande empresa e de duas associações com um trabalho notável no âmbito social.

A mudança de mentalidades é um processo que leva tempo e as associações têm um trabalho incansável de décadas para conquistar pessoas que colaborem com os seus objetivos. Neste âmbito, o apoio de grandes instituições e empresas, bem como de figuras públicas, tem sido fulcral para fazer chegar a mensagem ao público, influenciando mentalidades. Mas não são os únicos. Os meios de comunicação e as redes sociais também são fundamentais neste processo. Caso contrário, que seria da nova discussão ambiental levada a cabo por Greta Thunberg?

Gostaria de fazer parte da mudança, mas falta-lhe crédito?

Sabia que, caso queira, pode fazer parte da mudança, criando uma associação não governamental? Talvez sim, mas se o que lhe falta é dinheiro para investir num projeto de cariz social, precisa mesmo de saber que o Banco Credibom pode ajudar nesse processo.

Com o crédito pessoal Credibom é possível concretizar as suas ambições e torná-las realidade. Com um financiamento até 75 000 €, o crédito pessoal disponibiliza uma taxa fixa e uma TAEG de 8,54% a 13,58%. Para além disso, a Banco oferece flexibilidade na escolha da data do débito da prestação, dando-lhe margem para gerir as suas contas.

Não é impossível e, hoje em dia, pode mesmo contar com incubadoras que o ajudam a criar planos de negócio (nomeadamente projetos de cariz social), para que possa cumprir com as suas responsabilidades financeiras.

Avance. O Credibom terá todo o gosto em associar-se aquela que será a sua promessa de mudança.

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