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Membros do movimento Climáximo bloquearam este sábado à tarde a Avenida 24 de Julho, em Lisboa, junto à estação de comboios de Santos. “Não havia super-heróis, temos de ser nós a travar os crimes deles”, escreveram os manifestantes nas redes sociais, onde anunciaram mais uma das suas ações. A PSP foi chamada ao local e fonte desta polícia adiantou ao Observador que os membros do Climáximo foram retirados da estrada e detidos por desobediência.

Sentadas na estrada, cinco ativistas seguraram uma faixa que dizia “desarmar as armas” e protestaram “por justiça climática apelando à sociedade que se junte para construir uma sociedade que tenha a vida no centro ao invés do lucro”, refere o movimento em comunicado, acrescentando que utilizaram “tubos para se prenderem umas às outras e ao chão”.

“Esta ação acontece num espaço público e com foco na população num apelo à sociedade para parar tudo e unir-se para lidar com o estado de emergência climática em que vivemos, parando a indústria fóssil”, refere o comunicado.

Ativistas ambientais atiram tinta sobre quadro de Picasso no CCB. Obra estava protegida por um acrílico

Esta semana, os ativistas cobriram de tinta vermelha a obra Femme dans un fauteuil (métamorphose), de Pablo Picasso, em exibição no museu do CCB, em Belém, e colaram-se à parede.

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