O 600.º dia de guerra na Ucrânia está a ser marcado pelos mais de 50 ataques russos que as forças ucranianas afirmam ter repelido. Nas últimas 24 horas, o exército russo intensificou a ofensiva em Avdivka, Marinka, Kupiansk e Bakhmut. Ao início da tarde, a Ucrânia avançou que os ataque em Avdivka estão a enfraquecer, em comparação com os 60 ataques diários que a cidade registou na semana passada.

Ainda esta semana, o Presidente russo, Vladimir Putin, vai reunir-se com o homólogo chinês, Xi Jinping, para discutir as relações bilaterais que “estão em plena expansão”. A informação foi avançada por Serguei Lavrov durante uma reunião com o homólogo chinês, Wang Yi, em Pequim, na qual foi discutido o conflito Israel-Hamas.

Na China, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo aproveitou para garantir que a Rússia não tenciona realizar exercício nuclear apesar da revogação do Tratado de Proibição de Ensaios Nucleares.

O que aconteceu durante a manhã?

  • A Ucrânia disse que repeliu mais de 50 ataques russos nas últimas 24 horas em Avdivka, Marinka, Kupiansk e Bakhmut, na frente Leste, onde a Rússia intensificou a ofensiva para recuperar a iniciativa na guerra. As forças ucranianas afirmaram que os ataques russos a Avdivka, no leste da Ucrânia, estão a enfraquecer.
  • O Governo sul-coreano criticou a Coreia do Norte pela alegada transferência de armamento para a Rússia, depois de os líderes de Pyongyang e Moscovo se terem reunido, em setembro, para reforçar as relações bilaterais.
  • Apesar de Moscovo tencionar revogar a ratificação do Tratado de Proibição de Ensaios Nucleares, não significa que a Rússia queira realizar um exercício nuclear, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov.
  • Três crianças ucranianas, que tinham sido levadas para a Rússia, vão regressar esta semana a Kiev com a ajuda do Qatar.
  • Kyrylo Budanov, chefe das secretas ucranianas, esteve diretamente envolvido na rendição de 19 soldados russos. Segundo a agência Nexta, Budanov obrigou as tropas a renderem-se como prisioneiros de guerra através do intercomunicador.
  • A Redut, suposta empresa militar privada (PMC), está a recrutar mercenários sob o disfarce de “voluntários”, incluindo antigos membros do grupo Wagner.
  • O Presidente russo, Vladimir Putin, vai reunir-se esta semana com o homólogo chinês, Xi Jinping, para discutir as relações bilaterais que “estão em plena expansão”, afirmou o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov.
  • O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que a contraofensiva militar ucraniana desencadeada no verão não produziu resultados e assegurou que o exército de Kiev registou “enormes perdas” no decurso destas operações ao longo dos últimos meses.
  • O Presidente da Ucrânia assinalou os 600 dias do início da invasão russa com apelos aos ucranianos e aos aliados para que continuem unidos e confiem na capacidade do país para vencer a guerra.

O que aconteceu durante a tarde e noite?

  • O pedido de Volodymyr Zelensky para visitar Israel foi recusado, reportaram vários meios israelitas. O Presidente da Ucrânia planeava visitar Israel numa demonstração de solidariedade para com o país face aos ataques do Hamas. Esse pedido foi recusado porque “não é a altura certa”.
  • Tribunal condenou a 12 anos de prisão um homem ucraniano que colaborou com a Rússia e torturou civis na região de Kherson, avançou a Sky News.
  • Mais de 40 soldados russos foram mortos nos últimos meses em consequência dos ataques dos guerrilheiros ucranianos em Mariupol, avançou a Sky News. A maior parte morreu por envenenamento.
  • O ministro das Finanças russo, Anton Siluanov, avançou que maioria dos drones usados pelo país para combater as forças ucranianas é importada da China.
  • O Parlamento Europeu defendeu que o mecanismo de apoio à Ucrânia irá aproximar mais Kiev da União Europeia e apelou ao confisco de bens russos para ajudar a financiar a reconstrução do país.
  • O comité de Assuntos Internacionais da Duma russa (Parlamento) recomendou à Câmara de Deputados que revogue na terça-feira a ratificação do tratado que proíbe os ensaios nucleares.

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