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O governo de Israel vai autorizar a entrada pelo Egito de quantidades limitadas de ajuda humanitária na Faixa de Gaza cercada, indicou esta quarta-feira o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
Segundo a mesma fonte, a decisão foi aprovada devido a um pedido do Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em visita a Israel.
Num comunicado, o executivo israelita indicou que “não irá impedir” o fornecimento de alimentos, água e medicamentos, desde que esses bens não cheguem ao movimento islamita palestiniano Hamas, que a 7 de outubro lançou um ataque a Israel que fez mais de 1.400 mortos, desencadeando uma forte retaliação israelita e um cerco à Faixa de Gaza. A nota não refere o combustível, que está a escassear.
Não ficou claro quando é que a ajuda começará a entrar na Faixa de Gaza pela passagem egípcia de Rafah, que tem uma capacidade limitada e, segundo o Egito, foi danificada pelos ataques aéreos israelitas.
Israel, que controla a maioria dos postos de entrada em Gaza, diz que não permitirá o encaminhamento através do seu território de ajuda humanitária àquele enclave palestiniano pobre desde 2007 controlado pelo Hamas, grupo classificado como organização terrorista por Estados Unidos, União Europeia e Israel.
O governo israelita exigiu também que a Cruz Vermelha internacional seja autorizada a visitar os israelitas sequestrados mantidos reféns em Gaza.