Recebemos em Arroios a primeira grande arruada da pré-campanha da Aliança Democrática (AD) na capital. Como presidente da Junta de Freguesia, tive o gosto e a honra de acompanhar, nesse dia 20 de fevereiro, os líderes do PSD e do CDS, respetivamente Luís Montenegro e Nuno Melo, entre outros dirigentes nacionais e locais, com o apoio de mais de três centenas de pessoas, naquela que foi considerada como uma grande manifestação de força da coligação.

Já nas últimas eleições autárquicas de 2021, a conquista da Junta de Freguesia de Arroios foi o início da mudança de que Lisboa tanto precisava, com a vitória da coligação Novos Tempos, liderada por Carlos Moedas, eleito presidente da Câmara Municipal da capital. A minha eleição como presidente da Junta, indicada pelo CDS-PP, contribuiu para esse objectivo comum, afastando os socialistas do controlo da freguesia e do município.

Tenho a certeza agora de que esta grande arruada em Arroios foi o primeiro passo para a mudança também tão necessária para Portugal, com a vitória da AD nas eleições legislativas do próximo dia 10 de março.

Revejo-me plenamente no programa apresentado pela aliança, desde logo na defesa da coesão territorial e da descentralização como bases da coesão social, da dinamização económica e da participação cívica de todos na resolução dos problemas dos portugueses, seja a nível nacional, seja a nível local.

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Precisamos de um território equilibrado, que reduza as assimetrias regionais, promovendo a mobilidade e a acessibilidade, reforçando a solidariedade entre o litoral e o interior.

Precisamos, sobretudo, de uma verdadeira descentralização, que possa aproximar os cidadãos dos centros de decisão, fortalecendo o poder local e regional, enquanto garantia essencial da subsidiariedade e da autonomia.

Pela minha experiência autárquica, mas também na área social, sei bem a importância de se construir um “Compromisso Social e Político para a Demografia e a Longevidade”, como se defende também no programa eleitoral da AD. É a única forma de se poder garantir a mobilização de um trabalho conjunto entre os serviços sociais e de Saúde, incluindo o sectores público, social e privado, sem mais preconceitos ideológicos, numa cooperação permanente entre o governo central e o poder local.

Sei bem de experiência feita nestes dois primeiros anos que há problemas que só se podem resolver com a colaboração e o empenho solidário de todos, das juntas de freguesia às câmaras municipais, mas também do governo de Portugal. Precisamos mesmo de todos, sem divisões estéreis e supérfluas.

Continuando a ler programa da AD, concordo ainda que é preciso ir mais longe e de forma mais aprofundada na criação de uma rede de cuidados de proximidade assentes na resposta integrada de saúde e apoio social, com o envolvimento direto das autarquias Locais e de todas as instituições públicas, privadas e sociais que atuam localmente.

A revisão e a redefinição da descentralização de competências na área da saúde devem ir no sentido de uma reorientação da evolução equitativa e flexível das respostas disponíveis em todo o território nacional, articulando a rede pública, social e privada existente em cada Freguesia e Município.

Como se acrescenta no programa da Aliança Democrática, a criação dos Planos Municipais de Saúde – com um foco acrescido na saúde preventiva – constitui um instrumento fundamental da garantia de equidade e de um melhor acesso aos cuidados de saúde.

Arroios mudou nas eleições autárquicas de 26 de Setembro de 2021, embora que não podendo contar até agora com um governo consciente dos problemas que afectam os nossos moradores, os nossos fregueses, as nossas populações.

Portugal também merece mudar e contar com uma nova forma de fazer política, menos enredada em jogos políticos e mais próxima dos cidadãos.

Só com o voto na Aliança Democrática se pode garantir essa mudança para melhor.