O Passeio Marítimo de Oeiras foi esta quinta-feira encerrado “em toda a sua extensão”, devido ao mau tempo, anunciou o município, no distrito de Lisboa.

“O Passeio Marítimo de Oeiras manter-se-á encerrado até que as condições meteorológicas sejam favoráveis”, referiu a autarquia, em comunicado, acrescentando que se prevê agitação marítima e vento e chuva fortes, com especial incidência no período entre as 11h00 e as 16h00.

A câmara sublinhou que a população deve evitar deslocações sem que seja estritamente necessário.

Segundo informação disponibilizada no site do município, o Passeio Marítimo tem atualmente uma extensão total de 5.500 metros.

Todos os distritos do continente estão esta quinta-feira sob aviso meteorológico laranja (o segundo mais grave de uma escala de três) devido ao mau tempo.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Mau tempo: todos os distritos em aviso laranja, queda de árvores e inundações no Norte

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê para esta quinta-feira, com a passagem da depressão Aline, vento de sudoeste, tornando-se gradualmente forte nas regiões Centro e Sul a partir do início da manhã, com rajadas que poderão atingir os 110 quilómetros por hora (km/h), em especial no litoral a sul do Cabo Mondego e incluindo a costa sul do Algarve, e nas serras destas regiões.

O IPMA indica que localmente poderão ocorrer rajadas pontualmente superiores aos 110 km/h, bem como fenómenos extremos de vento.

Quanto à chuva, deve aumentar de frequência e intensidade a partir da manhã, e, ao nível da agitação marítima, espera-se para a costa ocidental ondas do quadrante oeste com quatro a cinco metros, aumentando para cinco a sete metros de altura e podendo atingir uma altura máxima até 14 metros.

Na costa sul do Algarve as ondas serão de sudoeste, aumentando para quatro a 4,5 metros durante a tarde.

Entre as 00h00 e as 7h30 a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou 99 ocorrências relacionadas com o mau tempo, que não causaram vítimas nem danos avultados — inundações, quedas de árvore, movimentos de massa (terras), limpezas de vias e quedas de estruturas.

A Área Metropolitana do Porto foi a zona mais afetada e na cidade do Porto foi necessário, já na quarta-feira, foi necessário realojar uma família de cinco pessoas.